sexta-feira, 29 de abril de 2011

Peça Teatral: Ganhei uma Alma para Cristo

Ganhei uma Alma para Cristo

PERSONAGENS:
Mãe;
Laura e Dirce (irmãs);
Júlio (irmão);
Moacir (amigo de Júlio).

CENÁRIO: Uma sala bem arrumadinha.
ÉPOCA: Atual.

1º ATO

(Dois amigos, Júlio e Moacir, se despedem, prometendo encontrar-se mais tarde. Essa des-pedida pode ser feita na porta da casa, ou na rua).
Júlio - Está bem Moacir, eu te espero às 8 hs. Não vá se atrasar, que a noite é curta.
Moacir - Eu me atrasar? Sou o cara mais pontual do mundo; e hoje então muito mais, te-mos que aproveitar a festa do Durval desde o começo. Vai ser uma bela farra. Até mais tarde.

Júlio - Até logo mais !- (entra na sala, movimenta-se de uma lado para outro, pega um li-vro que está em cima da mesa e fica pensativo. Larga o livro e começa a despejar o seu mau humor). Não sei como vou me descartar dessa. Hoje temos o tal Culto de nata - a mamãe vai querer que eu vá com ela e as meninas; ela que me desculpe, mas hoje eu não vou. Já prometi ao Moacir sair com ele. E depois aquela festa deve estar uma coisa de louco. (Júlio ouve passos e fica inquieto).

Mãe - (Entrando na sala). Até que enfim você chegou, eu estava ficando preocupada com a sua demora; nós já estamos prontas para o Culto. Vá se trocar ligeiro que nós esperamos por você, vá.

Júlio - (Meio embaraçado). Mamãe, eu não vou à Igreja com você hoje. Fiz outros planos para esta noite. Vou sair com meu amigo Moacir.

Mãe - (Espantada). Mas Júlio, hoje é véspera de Natal, você esqueceu disso? Mesmo de-pois que seu pai faleceu, nós nunca deixamos de ir aos cultos de Natal.
Júlio - Eu sei mamãe, e é isso mesmo. Eu sempre fui, mas este ano não quero ir. Já sei de cor o que o pastor vai falar, e a história do nascimento de Jesus não mudou? Ou mudou? (As irmãs Laura e Dirce entram na sala).

Laura - Vamos mamãe? (Olha para o irmão) Você ainda não está pronto Júlio?
Dirce - Desse jeito nós vamos chegar atrasados no Culto!
Mãe - Estamos tendo um probleminha.
Dirce - Um probleminha? Que probleminha mamãe?

Mãe - Júlio não quer ir ao Culto conosco; diz que está saturado de ouvir sempre a mesma história.
Laura - Que bicho te mordeu? De uns tempos para cá você anda muito desinteressado das coisas da Igreja. Quase não vai ao Culto, acha as reuniões da Juventude Evangélica cha-tas, as prédicas quadradas e em tudo você põe defeito.
Júlio - É isso mesmo.
Dirce - Sabe desde quando isto está acontecendo? Desde que ele se tornou amigo íntimo do tal de Moacir.

Mãe - Não faça juízo precipitado.
Júlio - É isso mesmo; e deixa de meter o meu amigo nessa história. Eu não vou porque não quero ir, e está acabado.

Mãe - Júlio, não quero culpar ninguém, mas se você está sendo influenciado por esse seu amigo, não está certo. Você é que deveria usar sua influência cristã. É por isso que nós os crentes somos chamado de "sal da terra e luz do mundo".
Júlio - Você já disse tudo que tinha para dizer, mamãe? Então vá, porque se não perderá a hora do Culto. (Sai da sala).

Laura - (Nervosa com a atitude do irmão) Júlio você...
Mãe - (Interrompendo) Não diga mais nada, Laura. Não vai adiantar discutir. Não vamos estragar o nosso Culto de Natal, envenenando o nosso espírito com palavras raivosas. Dirce - Mas mãe, ele está se afastando de Deus. De uns tempos para cá, Júlio não se interessa por mais nada. Todos na Igreja estão estranhando a atitude dele.
Mãe - Eu sei disso minha filha; você pensa que eu também não tenho notado? Estou orando muito pelo seu irmão, e espero que vocês façam o mesmo. Apesar da minha tristeza, eu confio nas palavras do Senhor que diz: "Ensina a criança no caminho em que deve andar, e nunca se desviará dele". E se Deus prometeu, Ele cumprirá. Vamos ao Culto e oremos por ele. (saem).

II ATO

Moacir - (bate na porta e Júlio aparece)
Júlio - (olhando o relógio) Já são 8 hs?
Moacir - Não te disse? Eu sou pontual. (Olha para o amigo) Que cara é essa? Nós vamos a uma festa ou a um enterro?
Júlio - Estou chateado; tive uma discussão com minha mãe e ela saiu aborrecida comigo. Moacir - Isso passa; eu discuto sempre com a minha. Nós não nos entendemos. Aliás nin-guém se entende lá em casa.
Júlio - Mas eu nunca discuti com ela. E o pior é que eu não estou certo se tenho razão ou não.

Moacir - Mas afinal, por que é que vocês discutiram? Quero dizer. Se é que você pode contar.
Júlio - Claro que posso; não é nenhum segredo. Foi por causa do Culto do Natal. Moacir - Culto de Natal? Que vem a ser isto? Já vi gente discutir por muitas coisas na vida, mas por causa de Culto de Natal, não!
Júlio - Bem, vamos sair e pelo caminho eu te conto tudo. Talvez você possa me ajudar a achar uma desculpa para a minha atitude. Espere que eu vou buscar o blusão. (Apanha o blusão e saem).

III ATO

(Mãe e filhas voltam do Culto).
Dirce - Como estava lindo o Culto.
Laura - E o solo do Mário; quase me fez chorar.
Dirce - Foi o solo ou foram as olhadelas dele?
Laura - Deixa de ser sem graça!
Mãe - (Entrando na sala). Vamos arrumar a mesa para a ceia. Laura vá buscar a toalha e você, Dirce, ligue o forno para esquentar o assado (as moças saem). Estava tudo tão lindo! Só faltava meu filho! Deus meu, traga-o de volta, não permita que o mundo o envolva. (Esconde a mãos, como se estivesse chorando).
Júlio - (Entrando com o amigo). Mamãe, este é o meu amigo Moacir. Ele estava desejoso conhecê-la.

Mãe - Muito prazer em conhecê-lo. Esteja à vontade.
Moacir - O prazer é todo meu.
Irmãs - (Laura e Dirce entram na sala com a toalha e os pratos).
Júlio - Estas são as minhas irmãs Laura e Dirce.
Moacir - Muito prazer em senhoritas. (Cumprimentam-se).
Mãe - Vieram cedo da festa, o que foi que aconteceu?
Júlio - Nós não fomos à festa!
Mãe - Não?! ...

Júlio - Primeiro quero pedir desculpas pela minha atitude de hoje à tarde.
Mãe - Está desculpado, meu filho.
Moacir - Ele estava encucado todo o tempo por causa disso.
Mãe - Encucado?

Moacir - É, quero dizer, aborrecido (todos riem).
Laura - Mamãe também ficou muito triste.
Mãe - Bem, agora já passou; mas você ainda não me contou por que não foram à festa. Júlio - Bem, quando o Moacir veio me buscar, notou que eu estava um pouco aborrecido. Não era muito adequado para quem vai em uma festa. Quis saber o motivo, e eu contei tudo.

Dirce - Tudo?
Dirce - Tudo?
Júlio - Sim, tudo. Desde quando comecei a não gostar mais de ir à Igreja e freqüentar os trabalhos da Juventude Evangélica.
Moacir - Quando ele terminou, quem ficou admirado fui eu. Ter um convívio com pessoas de espírito sadio, conhecer as maravilhas a respeito de Deus, ter fé num salvador pessoal, é como viver em um outro mundo. Eu, e os nossos amigos aí fora, somos tão confusos e mal ori-entados em matéria de religião!...

Júlio - E quanto mais eu falava da vida cristã, das suas alegrias e certezas, mais eu me apercebia o grande tolo que eu estava sendo. Eu nunca poderia viver fora da minha Igreja. E sabe o que mais? Falei de Jesus e da sua história maravilhosa.
Mãe - Daquela história sem novidades, e sempre igual?
Júlio - Dessa mesma, mamãe! Mas o que me afligia, foram as suas palavras: Nós somo o sal da terra e a luz do mundo.

Mãe - (abraçando o filho). Meu querido, eu tinha certeza de que Deus não abandonaria a sua ovelhinha.
Moacir - Esta noite para mim vai ficar marcada. Foi a primeira vez que eu ouvi falar de Je-sus como Salvador. Eu o conhecia somente como um símbolo de Natal.
Júlio - Agora você está sabendo por que nós não fomos à festa. Ficamos conversando a respeito de Cristo, e quando mais eu falava, mais o Moacir queria saber. As horas foram pas-sando e o interesse pela festa também. Vai daí, eu o convidei para participar da nossa ceia.

Mãe - Fez muito bem, meu filho. Há assado para todos. Moacir, não me leva a mal, mas e seus pais?
Moacir - A senhora deve estar estranhando em plena noite de Natal, eu aqui em casa de amigos, quando na verdade deveria estar com meus pais.
Mãe - (Um pouco embaraçada) É, na verdade eu fiquei um pouco... quero dizer... Moacir - Não, não se acanhe. A verdade é que meus pais não se interessam pela vida reli-giosa. Um noite como a de hoje, é para ser festejada com muita comida e bebida. Eles foram para a casa de uns amigos, e a minha irmã para a casa do noivo, eu, bem eu a senhora já sabe!

Mãe - Pois, sejam bem vindos ao nosso lar.
Júlio - Mamãe, eu só estou triste por ter perdido o Culto de hoje, que deve ter sido muito lindo!
Mãe - Vou dizer a vocês outras palavras que também são de grande importância. O apóstolo Paulo disse: "Todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus". Você não foi ao Culto, mas Deus o usou para falar dele e de seu Filho ao seu amigo. Assim você ganhou mais uma alma para Cristo. Isso sem contar que você compreendeu a verdadeira finalidade do Natal. De depois haverá muitos natais e você terá oportunidade de contar sempre a mesma história.
Laura - A mesa está pronta; vamos dar graças por mais um Natal!

Canto: Deus concede alegria.

FIM.

Peça Teatral: Espelhos Mágicos

Espelhos Mágicos


Personagens / Vestimentas

1 Mendigo
cobertor ou estopa

1 Padre
pode ser um lençol

1 Homem de negócios
camisa e calca social e gravata

1 Um homem rico (hipócrita)
roupa de marca e com bíblia

1 Um jovem crente de branco
roupa branca

4 Pessoas andam pelo palco como se estivessem com pressa
roupas normais

2 Moleques que o espancam
roupa normal

Músicas usadas: Grupo: Oficina G3 - CD, Título: Acústico

Narração
Um homem rico, porém pobre de coração, que depois de perder tudo o que tinha, logo a família o abandonou, 5 anos depois vira mendigo onde todos passam por ele e mesmo pedindo ajuda não lhe dão ajuda, sendo espancado e humilhado pelos vândalos até que em um certo domingo a tarde...

CENA 1

As 6 pessoas ( homens de negócio; o hipócrita e as 4 pessoas apressadas ) trafegam pela calçada sem dar muita atenção para o mendigo.

Introdução, música:

QUEM - Faixa 02
Tempo de duração: A partir de 00:38 à 01:33 seg. (diminuindo o volume lentamente na parte final)
No chão, de lado ao centro do palco com a mão levantada pedindo ajuda as 6 pessoas no palco.

MENDIGO: Uma esmola pelo amor de Deus!

Depois de 10 segundos, o padre para e fala:
PADRE: Não posso te ajudar, estou atrasado para missa! (sai rapidamente de cena)

Mais 10 segundos...
HOMEM DE NEGÓCIOS: Estou atrasado! (fala andando olhando para o relógio)

HOMEM HIPÓCRITA: Que pena meu irmão, estou atrasado para o culto na volta eu passo aqui! (sai sorridente, anda normal com a bíblia nas mãos)

LOCUTOR: E cai a noite...

Dois garotos vão no palco e o espanca por 5 segundos e fogem dando risadas. Um foco de luz branda no mendigo, e ele levantando-se lentamente, escorado na parede... Depois que estiver encostado na parede, fica de joelhos.

Introdução, música:

ESPELHOS MÁGICOS - Faixa 08

MENDIGO: Oh, Deus amado, eu me arrependo do que fiz, eu acredito em Ti, Senhor! (falando isso no introdução da musica, depois que começa a tocar)

O rapaz de branco aparece e lhe da a mão (focando-o com luz branca)

O grupo agradece ao publico colocando a musica:

Introdução, música:

NAVES IMPERIAIS - Faixa 04

Peça Teatral: A Desobediência

A Desobediência

( Adaptado da parábola do filho pródigo .)

PERSONAGENS :
PAI : Amoroso e fiel .
FILHO PRODIGO : O Desobediente .
MARILDA : Meretriz .
FILHO MAIS VELHO – O Indignado .
NARRADOR - O que conduz a peça .

NARRADOR – ( Musica ) A desobediência e um mal que nos afasta de Deus, desobediência a nossos pais, a nossos responsáveis, e até mesmo a Deus . Faz-nos cair diante as armadilhas criadas por ela . Um certo filho decidiu viver seu próprio caminho, pedindo ao pai sua parte da herança, se foi para longe do abrigo seguro .

CENA 1 – O Pedido ao pai – Luz ( Em toda a peça terá uma música de fundo )

FILHO – Pai, preciso viver minha vida e quero a minha parte da herança. PAI – Por que filho ?
FILHO – Porque desejo conhecer o mundo e o que há nele e sei que serei mais feliz.
PAI – Mas filho, aqui você tem tudo ?
FILHO – Nem tudo ! Eu quero mais . Não agüento mais esse lugar ( Musica – B.O)

NARRADOR – Seu pai se entristeceu muito com a afirmação do filho e resolveu deixa-lo ir . ( Luz – O filho indo embora e o pai olhando – Musica de fundo )

CENA 2 – a Despedida - Luz

FILHO – Adeus, pai ! Um dia quem sabe eu venho te ver . PAI – Que Deus te abençoe, meu filho ! ( B.O )

NARRADOR – Os dias se passaram e o pai sempre olhava para a Estrada, na esperança de ver seu filho voltar . Na cidade, o jovem se acabava nas festas, gastando todo o seu dinheiro .

CENA 3 – ( Voltando da festa com uma amiga – Luz )

FILHO – Que dia maravilhoso, esses são meus amigos ! ( Marilda sai de cena ) Como bebi Marilda ! Marilda ! Claudio ! Por que sumiram todos? ( pausa – olha no bolso) Acho que acabou o meu dinheiro ! Preciso trabalhar ! Que droga, vou ter que trabalhar ! ( B.O )

NARRADOR – Os dias se passaram, seu pai não perdia a esperança de ver seu filho voltar … na cidade o filho começou a perceber que não tinha mais amizades, que a sua herança se foi muito rápido, e que estava completamente sem dinheiro e sem nenhum amigo .

CENA 4 – ( A Decepção )

FILHO – Onde foi que gastei todo o meu dinheiro ? ( Marilda entra e para diante dele)
MARILDA – Preciso de dinheiro pra comprar uma jóia .
FILHO – Sinto muito, estou completamente duro, acabou todo o meu dinheiro .
MARILDA – Como assim ?
FILHO – Não sei onde gastei ! Sinto por você .
MARILDA – Você me prometeu !
FILHO – Eu sei querida, mas preciso que você …
MARILDA – Não diga nada ! Até nunca mais, pobre !
FILHO – Mas agora que preciso de você, me abandona ? cadê o amor ?
MARILDA – Que amor ? Enlouqueceu ? Se deseja alguém para compartilhar sua dor, não sou eu . ( Sai de cena )
FILHO – Como fui ignorante, gastando todo o meu dinheiro com essa meretriz, que idiota, mas não vou desistir, vou provar pra todo mundo que posso ser alguém , sem a sombra de meu pai . ( Musica – B.O )

NARRADOR – “Maldito o homem que confia no homem” nos diz a palavra de Deus . O jovem tinha tudo e agora não tinha nada, completamente perdido e sem esperança, pois existia orgulho em seu coração e não podia voltar e se humilhar diante essa situação .

CENA 5 - ( A Busca – FOCO )

FILHO – Não consigo trabalho e tenho fome . ( B.O )

NARRADOR - O jovem continuava sua luta, e não reconhecia a Soberania de Deus sobre sua vida, e de seu amoroso pai esperando sua volta )

CENA 6 – ( A Desistência )

FILHO – ( Falando aos passantes ) Moço, pode me ajudar ? Tenho fome! Senhora, eu preciso de um banho . Por que ? Por que isso está acontecendo comigo ? Senhor Alfredo, me arranje um trabalho para que eu possa comer , faço qualquer coisa , obrigado, muito obrigado ! B.O

NARRADOR - Mas um dia, caindo em si, o jovem se viu diante a um chiqueiro de porcos com sua roupa suja, sem calçado e com muita fome.

CENA 7 – ( Caindo em si e olhando para o céu ) LUZ

FILHO – Meu Deus, onde eu fui chegar ! Na casa de meu pai os trabalhadores tem abundância de pão, e eu aqui pereço de fome ! Eu tinha de tudo e não reconhecia ; agora me encontro aqui sujo, sem banho, querendo comer até comida de porcos ! Vou voltar e dizer ao meu pai, “Pai, pequei contra o céu e perante ti . Já não sou digno de ser chamado seu filho; faze-me como um dos teus trabalhadores .

NARRADOR – Então, levantando-se, foi para seu pai … Quando ainda estava longe, seu pai o viu, e se moveu de intima compaixão e, correndo, abraçou-o e o beijou .

CENA 7 – ( A Ação ) LUZ

FILHO – Pai, pequei contra o céu e perante a ti, já não sou digno de ser chamado teu filho .
PAI – Tu és meu filho, vestirá a melhor túnica e colocarei um anel em sua mão e sandálias nos pés, pois tu és meu filho que estava morto e reviveu, tinha se perdido, e foi achado . ( abraçam-se e vão saindo de cena )

NARRADOR – E muito se alegraram , comeram, dançaram e cantaram, até que o filho mais velho sabendo de toda historia indignou-se e reclamou a seu pai .

CENA 8 – ( A Festa ) LUZ

FILHO 2 - Sirvo ao senhor a tantos anos, e nunca fui contra o teu mandamento, e em nenhum momento me deste um cabrito para comer com meus amigos, e agora vindo este teu filho que desperdiçou os teus bens com meretrizes, o senhor mandou matar para ele o bezerro cevado . PAI – Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas . Mas era justo alegrarmo-nos, porque este teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado . ( Musica aumenta – Os irmãos se abraçam )

NARRADOR – A tendência natural do homem é de vingança, de olho por olho e dente por dente, mas as vezes nos esquecemos que o nosso Deus é um Deus de amor, e não olha como olhamos e não vê como vemos, por isso as vezes entramos em conflito conosco e até com Deus, como fez Jonas por saber que Deus era amor e que perdoaria o povo de Ninive , e o mesmo aconteceu com o filho mais velho, ele esperava uma repreensão do pai e até um castigo , mas o que ele não esperava era a alegria do pai pela volta do filho mais novo, e é essa a visão do nosso Deus que nos pede para amarmos e não criticarmos o nosso semelhante, vivermos uma vida de amor ao próximo, pois a justiça a Ele pertence .

The End

Escrita em 19 de Fevereiro de 2002 – Orlando – Florida – USA.

Peça Teatral: A Mão Estendida

A Mão Estendida

Personagens
*JESUS (off)
*Menino
*Alcoólatra
*Viciado
*Sacerdote
*Levita
*Samaritano

A cena se passa numa praça qualquer.

MENINO:

Alguém pode me ajudar?
Tô com fome.
Fui abandonado pelos meus pais...
Moço tem um trocado para me dar?
Tio me paga um Lanche? Alguém me ajude...
Minha barriga dói, sinto-me fraco, não agüento mais caminhar...
Tia me dá um trocado?
Eu tô com fome.
Ai, quem me dera se eu tivesse um pedaço de pão para comer.
(O menino dirige-se para o banco deita-se encolhido com a mão no estômago).

Entra um alcoólatra com um maço de cigarros na mão.

ALCOÓLATRA:

(alegre) O dia tá bonito... O dia tá bonito... pra passear com todo mundo... com os amigos, com a família... com a mulher e os filhos... (emudece).
Família... Cadê a minha família... meus amigos... todos me abandonaram... eu tentei... mas não consegui. Tudo por causa disso... (indignado). Desta maldita bebida, dessa droga de cigarro. Eu não agüento mais essa situação. Eu não agüento... quero ajuda, mas não consigo... não tenho forças. Que situação... (O alcoólatra dá um gole na garrafa e senta-se no canto do banco).

Entra um viciado em drogas esfaqueado

VICIADO:

(cambaleando) Meu Deus me ajuda... Olha só o meu estado... Bem que minha mãe me disse. Meu filho não ande com essas companhias, eles não te edificam em nada... seus amigos estão na igreja meu filho... Não ande por este caminho... E o meu pastor? Quantos conselhos ele me dava e eu não quis dar ouvidos... As noites que ele deve ter passado, orando pela minha alma, e eu troquei os seus sábios conselhos pelas drogas. Agora estou morrendo... Estou morrendo...

JESUS (OFF) - E ocasionalmente descia pelo mesmo caminho certo sacerdote, e vendo-o, passou de longe (entra o sacerdote).

MENINO:
Moço. O senhor poderia me dar uma ajuda?

SACERDOTE:
Não posso...

MENINO:
Estou com fome...

SACERDOTE:
Não menino, eu não tenho tempo para te ajudar. (sai)

JESUS (OFF):
De igual modo também um levita, chegando a aquele lugar, e vendo-o passou de longe.

ALCOÓLATRA:
(aproximando) Meu senhor... boa noite... com sua licença eu...

LEVITA:
Desculpe, eu não...

ALCOÓLATRA:
Por favor... só uma ajuda.

LEVITA:
Não posso...

VICIADO:
Me ajude pelo amor de Deus... Estou morrendo...

LEVITA:
Já disse que não posso ajudar vocês, eu não tenho tempo. Me deixem em paz.

JESUS (OFF):
Mais um samaritano que ia de viagem...

SAMARITANO:
(entra e vê a cena desdado e não acreditando no que está vendo. Passa por eles seguindo até a frente. Olhando para o céu ele ajoelha-se e clama ao Senhor com grande tristeza.)

Meu Deus, quanta miséria... quanta desgraça... até quando Senhor? Até quando continuará esta situação? Pessoas se matando, a droga proliferando cada vez mais. Oh! Senhor, quanta amargura está o meu coração...
As nações vivem em guerra. Adultos e crianças morrem de fome e do descaso... Pela ambição... É pai contra filho, filho contra pai... Até quando Senhor? Até quando? Os dias vão se passando e a iniqüidade vai aumentando, esfriando cada vez mais o amor de muitos. Quando irá acabar a situação degradante... Quando...? Ajuda-nos meu Deus... Apressa-te em ajudar-nos...

JESUS (OFF):

Filho, levantai os vossos olhos e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa. E o que a ceifa recebe galardão... A seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros. Rogai, pois ao Senhor da seara que mande o ceifeiros para a sua seara. Sai depressa pelas ruas e bairros da cidade, e traze aqui os pobres, e aleijados, mancos e cegos.
Aquele que crê em Mim tem a vida eterna. Eu Sou o pão da vida. Se alguém tem sede, venha a Mim e beba. Eu Sou o bom pastor... que crê em Mim, ainda que esteja morto viverá,... Em verdade vos digo, se alguém guardar a Minha palavra, nunca verá a morte. Não temas filho Meu... segue-Me tu... E apascenta as minhas ovelhas.

MÚSICA:

(O samaritano dirige-se para o alcoólatra e abraça-o, com carinho ao viciado passa o bálsamo, a criação reparte um pedaço de pão. À medida que a música vai tocando, o samaritano põe o menino sobre os ombros depois o viciado ajudado pelo alcoólatra, os quatros caminham para frente. A luz vai apagando junto com a finalização da música.)


(Texto inspirado por Jesus Cristo, escrito por Bruno Soares, Caieiras 29 de Junho de 2001.)

Peça Teatral: O Bom Tesouro

O Bom Tesouro

Personagens
*Marilu
*Roberval
*Susie
*Morgana
*Cristã
*Dono do Bar
*Segurança 1
*Segurança 2
*Cristão 1
*Cristão 2
Narração

O homem de hoje em dia está tão mergulhado no seu próprio eu, a tantas coisas o homem tem dado valor nesta vida que esquece de dar valor àquele que lhe deu a própria vida, só por amor. E na maioria das vezes é preciso que ele passe por uma situação que lhe provoque uma mudança de 180º graus, para que entenda que a cobiça pela luxúria, fama ou por qualquer outro motivo que encha seu coração de orgulho e pobreza, pobreza em todos os sentidos. Não espere que aconteça algo em sua vida para dizer a Deus que ele é importante para você. Pois o Criador está de braços abertos para te receber e só depende de você para a concretização desse encontro e a descoberta do Bom Tesouro: Jesus.

CENA 1

Cenário: Sala de visitas

Marilu: Meu bem, caviar brasileiro? Você acha que isso presta?

Roberval: Eu acho que...

Marilu: Você não acha nada. Não... vou querer o importado.

Roberval: Mas... meu bem.

Marilu: Nada de me contrariar, heim.

Roberval: Está bem meu docinho de coco, mas...

Marilu: Docinho de coco!? Que horrível... para Roberval.

Roberval: Meu amor, você sempre foi tão romântica.

Marilu: Sai daqui Roberval... que grude.

Roberval: Isso é amor.

Marilu: Tá, tá, Roberval.

Roberval: Meu docinho de...

Marilu: Roberval, da próxima vez que você me chamar assim eu...

Roberval: Desculpe florzinha, mas, ouça-me.

Marilu: Fale. O que quer?

Roberval: Bem é que venho fazendo um levantamento dos nossos bens e...

Marilu: Hum...

Roberval: Parece que...

Marilu: Fale logo, seu pamonha.

Roberval: Calma minha filha.

Marilu: Ahhh...

Roberval: É que estamos falidos.

Marilu: Falidos!? Ai! Acho que estou morrendo.

Roberval: Não faça isso minha jóia.

Marilu: Minha jóia!? Minhas jóias, eu preciso ver isso de perto... imagina se um retardado como você, vai saber fazer contas. Traga todas as contas aqui.

Roberval: Meu amor, mas eu já conferir tudo.

Marilu: Agora!

Roberval: Está bem eu já vou.

Marilu: Eu acabo com esse palerma.

(batem na porta)

Marilu: Onde estão os empregados? Eu abro a porta mas desconto do salário de todos eles.

Cristã: Bom dia!

Marilu: Péssimo dia! O que é?

Roberval: Aqui minha flor.

Cristã: Senhora eu queria lhe falar sobre...

Marilu: Moça, depois você me liga, manda um e-mail, mas agora não dá!

Cristã: Só irei levar alguns minutinhos, senhora.

Marilu: Bye, bye querida (bate a porta). Esses crentes... sim, vamos lá... a propósito onde estão os serviçais?

Roberval: Foram embora.

Marilu: Foram embora!? Que ousadia, por que eles fizeram isso?

Roberval: Estavam com o salário atrasado.

Marilu: Ah! Por isso eles vão embora. Quantos meses?

Roberval: Cinco meses.

Marilu: Só cinco!? Esse povo reclama de barriga cheia. Deixa eu ver como você me levou a bancarrota.

Roberval: Eu não tive culpa, há tempo que os negócios não vão bem.

Marilu: (olhando as contas) Machado Alcântara Saião, pobre? Jamais! Vamos fazer alguma coisa.

Roberval: Fazer o que?

Marilu: (pensa um pouco) Um empréstimo. Vamos tomar um empréstimo.

Roberval: Mas, é que...

Marilu: Ás vezes você fala demais Roberval... cala a boca e vamos no banco.

Roberval: É...

CENA 2

Cenário: Banco

Marilu e Susie: Ah! (se cumprimentam)

Susie: Vamos... sentem-se.

Marilu: Olá, Susie. Tudo bom?

Susie: Tudo bom querida. Dr. Roberval, como vai?

Roberval: Vou bem.

Marilu: Quanto tempo um!?

Susie: Realmente, faz o que... uns dois anos que agente não se vê.

Marilu: É, e como vai o maridão?

Susie: Você não soube?

Marilu: O que?

Susie: Ele morreu .

Marilu: O Almeidinha, mas ele era tão jovem.

Susie: Jovem o que Marilu? Uma pessoa com 56 anos, problema de coração, diabetes e outras doenças que não deu tempo dos médicos identificarem. Já estava na hora dele partir.

Marilu: Eu sinto muito.

Susie: Não sinta não.

Roberval: Não? Por que?

Susie: Por que só assim eu fiquei com a fortuna daquele velho ranzinza e chato.

Marilu: Sempre esperta

Susie: Sim, mas o que os trouxeram aqui?

Marilu: Na verdade Susie, o assunto que me trouxe aqui é um pouco delicado.

Susie: Tudo bem, dependendo de mim pode contar comigo.

Roberval: Nós sabemos.

Marilu: Bem, resumindo tudo, a anta do meu marido nos colocou na pior e precisamos de um empréstimo.

Roberval: Não foi bem assim...

Marilu: Fique calado Roberval. E aí Susie?

Susie: Seria um prazer ajudar, mas...

Marilu: Precisamos de uma boa quantia, quanto podemos retirar?

Susie: Bom, Marilu. O Dr. Roberval tem um saldo negativo com o nosso banco e é um valor bem alto.

Marilu: Ah! Então eu vou em outro banco em que eu também confie.

Susie: Na verdade não é só aqui no banco, não, mas vocês estão sem crédito em todas as financeiras. Não tenho como ajudá-los.

Roberval: Foi tudo pelo bem da empresa, acredite.

Marilu: Mas, Susie, como é que pode isso?

Susie: Isso só seu marido pode lhe responder.

Marilu: Susie, por tudo que eu já fiz por você.

Susie: Marilu isso não é pessoal, é profissional.

Marilu: Profissional? Você é uma ingrata, espero que seja demitida.

Susie: Seguranças, por favor tirem-na daqui.

Roberval: Não precisa de seguranças, nós conhecemos o caminho.

Marilu: (esperneando) Depois de anos puxando o nosso saco agora nós colocam para fora. (sendo levada)

(Ao sair do banco Marilu recebe um folheto de um evangelista e o amassa sem ao menos ler) Marilu: Se eu fosse um mulher violenta, dava uns bons tapas na Susie.

Roberval: Mas meu amor ela não era sua amiga desde a infância.

Marilu: Amiga o quê... eu tinha que aturar aquela perua, porque ela era casada com um amigo do meu pai.

Roberval: Ah! Entendi benzinho.

Marilu: O que!? Não fale comigo, não me toque, nem olhe pra mim, estou com raiva de você, tá!?

Roberval: Tá!

Marilu: Seu banana, olha uma cartomante! Vamos ver o nosso futuro.

Roberval: Mãezinha...

Marilu: O que é?

Roberval: É que eu não acredito nisso de adivinhação.

Marilu: Problema seu, vamos logo.

CENA 3

Cenário: Tenda da cartomante

Marilu: Bom dia!

Morgana: Bom dia! Eu sou Morgana, o que desejam?

Marilu: Nos viemos aqui porque...

Morgana: Já sei desejam saber do futuro.

Roberval: Ótimo. Você consegue não é?

Morgana: Está duvidando do meu poder?

Marilu: Jamais é que isso aqui (apontando para Roberval) fala muita besteira. Vê se não atrapalha.

Morgana: Então vão querer meus serviços.

Marilu: Vamos sim pode começar.

Morgana: Tudo bem, mas o pagamento é adiantado.

Roberval: Ha! Ha! Ha!

Marilu: Mas não temos dinheiro, estamos falidos.

Morgana: Logo eu vi... sua áurea está preta.

Roberval: Ah! Claro.

Morgana: Mas infelizmente... (aponta para a saída)

Marilu: O relógio do Roberval, é de ouro pode ficar com ele.

Roberval: Mas... meu relógio!?

Marilu: Cale a boca e fique quieto. Pode começar agora.

Morgana: Irei consultar a bola de cristal. Concentrem-se... preciso de energia positiva... hum... estou vendo....

Roberval: Está vendo o que?

Marilu: (cutucando Roberval) Fique quieto.

Morgana: Silêncio... eu vejo... eu vejo...

Marilu: Eu acho que também estou vendo

Roberval: Por quê que só eu não vejo nada?

Morgana: Perdi a concentração.

Marilu: Tudo bem tenta de novo.

Morgana: Ai terá que pagar outra consulta.

Marilu: Está bem eu pago.

Roberval: Marilu, chega. Você não vê que essa mulher é uma farsante. Vamos sair daqui. (puxando a mulher para fora)

(Passam em frente a um igreja evangélica, um obreiro os convida para entrarem mas eles recusam) Marilu: E agora Roberval? O que será de nós, dos nosso filhos?

Roberval: Marilu, não temos filhos.

Marilu: Eu aqui preocupada com o nosso futuro e você aí se prendendo a esses detalhes. Você deveria está em excursão pelo Afeganistão, passando uns dias em Cabul ou Kandahar.

Roberval: Por você eu ia minha flor.

Marilu: Ia? Com uma bandeira dos EUA enrolada em você, não é?

Roberval: Mas aí eles iriam me matar.

Marilu: Mentira!?

CENA 4

Cenário: Bar

Marilu: A nossa vida esta acabada sem dinheiro, nada de amigos, festas, não seremos ninguém.

Roberval: A culpa é minha, eu me detesto, sou um perdedor.

Marilu: Ainda bem que você sabe.

Dono do Bar: Vão querer alguma coisa.

Marilu: Não... ah, vocês tem Winsk 12 anos?

Dono do Bar: Winsk? 12 anos? Você pensa que está aonde?

Marilu: No fim do poço.

Roberval: Eu não sabia que aqui era o fim do poço.

Marilu: A essa altura dos fatos eu nem vou mandar você calar a boca.

Dono do Bar: Tem pinga, querem?

Cristã: Boa tarde, é que eu estava passando ali e vi que era a senhora que estava aqui e vir falar com você.

Marilu: Eu te conheço? Seu rosto não me é estranho.

Cristã: Eu sou a moça que fui na sua casa hoje pela manhã.

Marilu: Ah! Aquela moça que eu bati a porta na sua cara.

Cristã: É, sou eu mesmo.

Marilu: Não ficou zangada comigo, ficou?

Cristã: Não, apenas gostaria de lhe falar o que não pude lhe falar pela manhã.

Marilu: Pode falar.

Cristã: O que eu quero dizer a vocês é simples, existe alguém que conhece os teus problemas, está em todo tempo com vocês e jamais, em tempo algum irá lhes abandonar. É o Deus que te deu a vida pra vocês e que hoje está de braços abertos para o receber, sem cobrar nada em troca, muito pelo contrário, deseja lhes abençoar com vida, saúde, prosperidade e outras coisas mais.

Marilu: Tai, eu quero conhecer esse Deus de que vocês tanto falam.

Roberval: E o que precisamos fazer para conhecê-lo?

Cristã: Basta somente crê em seus corações e recebê-lo.

Marilu e Roberval: Nós queremos recebê-lo.

Roberval: É, e fortalecidos nele vamos recomeçar.

Marilu: Eu te amo, meu docinho de coco.

Dono do Bar: Vão querer alguma coisa?

Marilu, Roberval e Cristã: NÃO!!!

Peça Teatral: A Igreja Doente

A Igreja Doente

Personagens:
Irmão Aparência (1):
Esposa do Irmão Aparência (1):
Filho do Irmão Aparência (1):
Irmão Estrela (1) :
Irmão Crítica (1) :
Irmãos Mentirosos (2) Getulio
Safiro
Irmãs Linguaruda (2) Linguarilda
Linguaruda
Irmãs Namoradeiras (3)
Irmão Galã (1):
Irmão Esportista (1):
irmã Cantora (1):
Irmão Pregador (1) :
Apresentador (1):
Narrador (1):

Apresentador:

O Objetivo da peça, não é fazer graça para divertir os irmãos. Os personagens desta peça são muito engraçados em um ponto de vista, mas o fato deles serem reais em algumas igrejas, faz com que nos sintamos muito triste. E isto aborrece ao Senhor.

O nosso objetivo não é outro, senão advertir de uma maneira sutil e inteligente. Queremos com esta peça, alertar a cada um em particular, e a igreja em geral. Se a sua vida cristã se identifica com a de algum personagem aqui representado, sugerimos então que pare e faça uma analise . Você está aborrecendo a Deus e a sua vida não esta sendo reta perante a Bíblia

A Igreja Doente, aqui representada nesta peça não existe, por isso queremos advertir que não nos espiramos em qualquer denominação, para compor este trabalho. Qualquer semelhança com alguma igreja que o irmão ou a irmã conheça, é simples coincidência.A Igreja doente não existe, mas os membros delas estão espalhados por aí. Temos certeza de que depois que os irmãos verem esta peça, nunca mais irão querer fazer parte desta Igreja invisível.

Inicio da Peça

Irmão Aparência: Entra de Paletó e gravata com uma Bíblia bem grande debaixo do braço. Este irmão entra, para no meio do palco e critica a Igreja fazendo gestos com a mão e a cabeça. Este irmão deve trazer nos bolsos os seguintes itens: Uma Arma, Um maço de cigarro, bilhete da loteria, Cd do mamonas assassinas.

Apresentador:: Este é o Irmão Denorex(parece mas não é) Meus Irmãos, este é o irmão Aparência. Um santo em forma de gente. Ele está sempre fantasiado de crente, na Igreja é um santo homem. Já nasceu crente, vamos ver oque ele carrega nos bolsos.
O apresentador tira do bolso do crente falando coisas a respeito.Ex

Ao tirar a arma fala: Bom é só para proteção, né afinal...
Ao tirar o cigarro fala: No mínimo foi comprar para o vizinho e esqueceu de entregar. Ao tirar o bilhete da sena fala: Sorte sempre é bom.
Ao tirar o Cd ( que não seja evangélico ): Não é para ouvir, é só para lembrar.

Apresentador: Bom, Irmãos. Agora vamos chamar a esposa e o filho do Irmão Aparência.Entrem!!!!!

Apresentador: Ué, que caminhão passou em cima da senhora???

Mulher do Aparência: Que caminhão nada, foi ele( aponta) que chegou da Igreja e só porque a comida estava frio ele me bateu.

Apresentador: Quem diria em Irmãos, Aparências enganan.

Apresentador: Vamos ouvir agora oque a Bíblia diz a respeito do Irmão Aparência.

Narrador: Lê I Samuel 16: versículo 7

Apresentador: Vamos agora conhecer o Irmão da Estrela

Irmão Estrela: ( entra olhando sua própria roupa, se achando o máximo )- Poxa, cheguei bem cheiroso, calça nova, camisa de seda e ninguém me notou, Tenho Classe, uma BMW, Será que ninguém nota que sou uma estrela?? Meu Deus, mas que igreja de pobre !!!!!!

Narrador: Lê !

Apresentador: Vamos agora conhecer o Irmão da Critica.(Crentildo)

Irmão da Crítica: (Entra caminhando rapidamente olhando p/ lados) Viram só! Igreja vazia né, Culpa do ________. Olha gente , esta igreja já não é mais a mesma coisa do Pastor DóDó.No tempo dele sim é que dava gosto. Aquilo sim é que era Igreja. Mas este Pastor aí, dá muita moleza prá turma. A Mocidade faz o que bem entende .A União de Homens só tem gente preguiçosa, que não querem saber de trabalho. A sociedade de senhoras, não quer nem saber de fazer alguma coisa para o Senhor. Só querem saber de falar mal da vida dos outros irmãos e só.

As moças daqui da Igreja, nem se fala, só vem para a Igreja para ver os moços. Isso sem falar nos rapazes que além de só virem para a Igreja pelo mesmo motivo, vem também para depois do culto sair com uma turminha.
Ah!!!!! Se eu fosse pastor desta Igreja eu colocaria tudo no lugar, aí sim isso aqui ia ser uma Igreja de verdade.
Ah!!! Se o Pastor fosse eu....

( Sai de cena muito zangado, balançando a cabeça).

Apresentador::. Vamos ouvir agora o que a Bíblia diz a respeito do Irmão Critica.

Narrador: Deve ler na Bíblia o Cap. Mateus 7: 1 a 5.

Apresentador: Vamos conhecer dois Irmãos agora. O Irmão Getulio e Safiro.

Irmão Mentiros devem vir uma de cada porta, e se cumprimentarem no meio do palco.( Devem estar de paletó com Bíblia)

Getulio: Ontem eu fui pregar lá na Vila Cocada. Sabe quantos eu converti?? Mais de seis mil pessoas, por baixo!! To ganhando tantas almas para Jesus que Jesus vai ter que expandir o céu.

Safiro: Só isso? Isso aí eu ganho por oração que eu faço.

Getulio: O Billy Gram. me convidou para mim pregar no congresso que ele foi convidado para fazer em alguns países.

Safiro: Rapaz, convidou você também? Ele me convidou também, mas eu recusei porque eu já tinha marcado com o Benny Ren para ir orar pela família dele que esta meio doente.

Getulio: Bom, tenho que ir porque só na parte da manhã já entreguei uns 150 mil folhetos, e ainda falta 70 mil, Pois entrego 200mil pelo menos senão fico insatisfeito.

Safiro: É isso aí né irmão temos que trabalhar para Deus senão ele vem e agente fica aqui, né!!

Os dois saem e pensam (falam)(que irmão mentiroso).

Apresentador: É irmãos, acho que agente não vai pró céu, desse jeito!! Mas vamos ver oque Deus fala dos mentirosos.

Narrador: Lê o Capitulo Apocalipse 21: 18

Apresentador: Vamos conhecer agora mais duas Irmãs.A Irmã Linguaruda e Linguaruda.

Uma das duas deve ter uma revista amiga debaixo do Braço.Entram de braços dados.

Linguarilda: Sê viu, menina. O marido da Irmã Pedrita está de carro novinho.

Linguaruda: Também, compra em 80 prestações e ainda fica devendo, até eu, né!!

Linguarilda: Menina, você já reparou na Irmã Pedrita, meu Deus como ela se veste mal, gente do céu ela é muito cafona. No Domingo passado ele veio com sapato amarelo, saia rosa e camisa lilás.

Linguaruda: É mesmo, mas oque eu tenho dó é das crianças dela que vão para o mesmo caminho.

Linguarilda: E o Pastor devia dar um toque para a Irmã, já pensou se vem um deputado ou alguém importante de fora da cidade, né??

Linguaruda: O Pastor é outro, que não tira aquele paletó , entra ano e saí ano, mas o Paletó lá, nele...

Linguarilda: Bom, eu vou embora, mas a-propósito, você vai na reunião de Senhoras amanhã.

Linguaruda: Eu não, de jeito nenhum, ir lá pra que. Lá só tem irmã que vive falando da vida dos outros, Deus me livre.

Se despedem com beijos no rosto.

Apresentador: Vamos ouvir a Bíblia.

Narrador: Lê o Capitulo Tiago 3: 6 a 10

Apresentador: Mais irmãs: Rute / Isabelle / Débora

Devem estar na moda, todas moderninhas de chicletes na boca

Isabelle: Sábado que vem a nossa Juventude vai visitar a Igreja lá na vila Cocada. Eu vou lá, O Juninho vai estar lá. Ele é lindo. AAiiimmm

Rute: Eu não vou, prefiro os as vila Tutano, eles tem carro.

Débora: Prá mim não precisa ter carro, é só morar sozinho com casa própria e pronto. Como o presidente da Unijoven da Vila Mascate.

Isabelle: Gozado né, nossa Igreja só tem homem feio e pobre. Cada canhão que dá até desgosto.

Rute: É os bonitinhos já arrumaram namoradas.

Débora: Estou pedindo a Deus um namorado lindo, bonito, rico, inteligente. Olha prá falar a verdade nem precisa ser crente, sendo lindo e rico tá beleza.

Apresentador: (Entra é fala) Irmãs, todos já conchesem o seu gosto, mas e Deus onde fica??

Isabelle: A é mesmo tem Deus, né. Bom então nos vamos lá só para falar com Deus ( saem com risadas no rosto).

Apresentador: Como fica elas com a Bíblia.

Narrador: Lê Isaias 3 - 16 á 24

Apresentador: O Próximo Irmão:

Deve estar de óculos raibam, celular, chave de carro

Galã: Poxa mano, essa Igreja está num tá cum nada, num tem mina né! Vo puxa o carro antes que tenha que assistir o culto.

Narrador: Lê Eclesiastes 11: 9

Apresentador: O Irmão Esportista.

(Deve estar de tênis, bermuda , camiseta e uma bola na mão)

Esportista: Eu tive uma idéia genial para trazer os jovens para está igreja. É mesmo, lotar a igreja de jovens. É preciso movimentar os jovens desta Igreja, que nada de estudo Bíblico ou reuniões de oração eu estava pensando em promover um torneio de ping-pong. Peteca, futebol, voleibol e outros. Vou correndo falar com o meu presidente da Unijoven. Tenho certeza que ele vai adorar e vai começar amanhã .
(Sai rapidamente)

Narrador: Lê Tito I - 10 - 11 e 16

Apresentador: O Novo Irmã Tenorilda, o Irmã cantora.

Deve ter nas mãos livros de música, discos e entrar cantando com uma voz forte um hino bem conhecido)(HINO).

Tenorilda: O meu problema nesta igreja é que não me deixam eu usar a minha linda voz. Deixo o regente daqui da Igreja no Chinelo. Eu gosto muito de cantar muito, mas aqui nesta igreja não tem jeito,o pastor enche o culto de coisa e meu solo vai sempre ficando para outro dia.
É acho que vou ter que procurar outra igreja que deixe eu mostrar minha voz, senão vou ter que enterrar meu talento.

Sai de cena cantando, porem triste.

Apresentador: E a Bíblia oque diz disso:

Narrador: Leia Isaias 29:13 e Lucas 14:11
Pregador: Entra lendo a Bíblia de Terno e Gravata. E fala, o que mais aborrece nesta igreja é que sou um bom pregador, porém nunca deixam eu pregar. Eu prego bem, mas aqui nesta igreja me sinto um inútil. O Pastor quer que eu pregue nos cultos durante a semana, mas para que se quase não vem ninguém a igreja. Eu quero mesmo é pregar de domingo anoite com a Igreja cheia de gente, mas o pastor não vê isto.
O Benny Rin é um seminarista perto de mim....
Mas aqui não dá, vou procurar outra Igreja.

Narrador: A Bíblia conforme o irmão pregador.
Ler Efesios 4:17 e Filipenses 2:3

Apresentador: Meus irmão silencio e muita atenção agora, pois finalmente temos o prazer de apresentar o Pastor desta Igreja.
Chama o Pastor da Igreja -- Pastor, Pastor........................

Entra uma pessoa com um bilhete na mão dizendo o seguinte:

Caro Apresentador:

O Irmão Pastor não pode vir hoje. Pediu para qualquer outro irmão que dirija o culto de hoje, pois não pode perder o ultimo capitulo da novela que já vem acompanhando com tanto carinho desde o inicio.

Apresentador: Que Deus o tenha, né....

Apresentador: Bom Irmãos, chegamos agora ao final da peça, pedimos agora a todos os irmãos da Igreja doente que entrem em cena pois está é hora em que talvez algum irmão se identifique com algum irmão da Igreja Doente.

Deus deseja usar a igreja doente, mesmo com todos estes problemas.

Você sabe melhor do que ninguém , como anda sua vida. Você sabe também oque Deus está pensando a seu respeito, porque foram lidos os textos que se encaixavam com o vida de cada um dos personagens.

Peça Teatral: A Renúncia total

A Renúncia Total

Personagens:
8 Irmãs
2 apresentadoras


Tema: A Que darei ao Senhor, por todos os benefícios que me tem feito? SL 116.12

PERSONAGENS: 8 IRMÃS E 2 APRESENTADORAS.

SINOPSE: Quatro irmãs evangelizam numa praça, mas três delas desanimam com as respostas dos ímpios e desistem. A irmã 2
continua na evangelização e sem desânimo vai ganhando as almas para o Senhor. Mas um dia o Senhor manda outras irmãs para o evangelismo em resposta de suas orações e pra surpresa final as outras três
voltam e compõe um grupo de oito irmãs, mostrando que no Senhor o crescimento é 100% e que Ele levanta o caído e anima o que está triste.

(MÚSICA)

APRESENTADORA 1 - Que daremos ao Senhor, por todos os benefícios que nos tem feito? É uma pergunta que temos que nos fazer todos os dias de nossas vidas, pois tudo o que fizermos pelo Senhor será pouco comparado ao que Ele fez por nós.

APRESENTADORA 2 - Mas naquele dia perante ao Senhor, Ele nos cobrará cada caminhada que demos aqui na terra, o que dissemos, o que fizemos e porque agimos desse jeito, pois conhecemos um Deus que é amor, mas também que repreende a quem ama.

APRESENTADORA 1- Vale à pena viver inteiramente para Deus, e vigiarmos todos os levantes do inimigo, pois o Senhor está voltando e muitos ficarão, pois a Palavra de Deus não falha, nunca falhou e nunca falhará, Ele é fiel e temos que buscar sermos como Ele para que em todos os dias possamos dizer:

AS DUAS - Ora, vem Senhor Jesus.

Numa praça quatro irmãs evangelizam.
IRMÃ 1 - Como esse povo tem o coração duro!
IRMÃ 2 - É assim mesmo irmã!
IRMÃ 3 - Um senhor quase me bateu!
IRMÃ 2 - A porta é estreita e poucos são os que a encontram!
IRMÃ 4 - Estou com fome e desanimada.
IRMÃ 1 - Só penso naquela menina que jogou o folheto na minha cara!
IRMÃ 2 - A obra não é nossa, e o dono dela está vendo.
IRMÃ 1 - A minha vontade era sair da graça!
IRMÃ 2 - Ainda bem que não saiu, irmã!
IRMÃ 3 - Tem razão, as vezes o sangue sobe e não sei não!
IRMÃ 2 - Evangelizar é prioridade para o Senhor Jesus, mas Ele está conosco e não podemos desanimar.
IRMÃ 4 - Acho que vou me preparar melhor e só venho uma vez por semana, Deus não quer sacrifício.
IRMÃ 2 - E o coral?
IRMÃ 4 - No coral continuo, é dentro da igreja.
IRMÃ 2 - Tudo é importante para Deus, mas ganhar as almas é prioridade.
IRMÃ 4 - Mas eu não sei ganhar, eu até dou o folheto, mas se a pessoa não quiser eu fico chateada e me desanimo.
IRMÃ 1 - Eu também não venho mais, vou trabalhar só na igreja.
IRMÃ 2 - Irmãs, pensem no galardão que Deus tem preparado.
IRMÃ 4 - Nós ganhamos na igreja!
IRMÃ 2 - Mas temos que fazer de tudo e não só o que queremos.
Jesus disse: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura... temos que sair e o Senhor está voltando e essas almas precisam ser salvas para que o seu sangue não venha sobre nós.
IRMÃ 3 - Mas nós temos livre arbítrio e podemos escolher.
IRMÃ 2 - Não queira ter essa liberdade irmã, Jesus disse: Aquele que quiser vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.
IRMÃ 3 - Mas eu amo o Senhor.
IRMÃ 2 - Ele também disse: Quem me ama faz a minha vontade.
IRMÃ 1 - Eu também amo o Senhor!
IRMÃ 2 - Para amar ao Senhor tem que renunciar à tudo, viver para Ele e Ele conosco.
IRMÃ 4 - Deus não quer sacrifício.
IRMÃ 2 - Tem razão, Ele quer obediência.
IRMÃ 4 - Mas eu obedeço!
IRMÃ 2 - AAquele que não largar pai, mãe, filhos por causa do Senhor não é digno de Dele, isso não quer dizer que devemos abandonar os nossos familiares, e sim que a obra de Deus é o principal em nossas vidas.
IRMÃ 4 - Eu vou pensar e se for da vontade de Deus eu continuo.

(sai de cena)

IRMÃ 1 - Eu vou conversar com o pastor sobre o meu nervoso e depois quem sabe.(sai) IRMÃ 3 - Eu não gosto de me confrontar com ninguém e isso tem me atrapalhado na minha vida Cristã.
IRMÃ 2 - Muitos tem o Espírito Santo, mas poucos querem ter os frutos do Espírito.
IRMÃ 3 - A Paz do Senhor!
IRMÃ 2 - A paz do Senhor!

APRESENTADORA 2- A irmã ficou só e mesmo assim não desanimou na sua missão de ganhar almas para o reino, pois sabia que a sua recompensa viria... e numa noite falou o Senhor com ela.

VOZ EM OFF - Serva minha, eis que estou contigo por onde andar, sei do teu compromisso e da tua fidelidade para comigo, e digo a ti que sou fiel e estarei na tua frente nas adversidades e nas vitórias, e aí daqueles que abandonaram a minha obra para satisfazer seus desejos, continue serva minha e ande na minha presença.
IRMÃ 2 - O que darei a ti, por todos os benefícios que me tem feito?
É tão pouco o que faço e se pudesse rasgar meu coração eu o faria para satisfazê-lo, por mais o Senhor fez por mim sem que eu fosse digna de receber, mesmo que o mundo se desvie do teu caminho, eu não o farei.
Eu te amo Senhor e quero estar sempre na tua presença.
APRESENTADORA 1- Algum tempo se passou e a irmã continuou ganhando almas, e cada dia mais vidas se entregavam ao Senhor... a irmã foi honrada na igreja e exaltada perante ao Senhor, nesse
ínterim as outras irmãs tiveram um encontro com o Todo-Poderoso.

A IRMÃ 2 NA PRAÇA EVANGELIZANDO, APARECEM QUATRO NOVAS IRMÃS.

IRMÃ 2 -(falando à um passante) Jesus te ama!(chagam as quatro irmãs) Irmãs, que surpresa! Que fazem por aqui?
IRMÃ 5 - O mesmo que você, viemos cooperar com a irmã e fazer a vontade do Senhor.
IRMÃ 6 - É irmã, nós vimos o que o Senhor fez por você!
IRMÃ 7 - E vimos que fazer a obra é a melhor coisa que poderia acontecer nas nossas vidas. IRMÃ 8 - Se realmente amamos à Deus temos que provar e só provaremos fazendo e para fazermos temos que sair para fora de nossas casas.
IRMÃ 2 - Estou tão feliz que não sei como me expressar, eu orei tanto ao Senhor para trazer as irmãs que abandonaram o evangelismo, e Ele mandou vocês, como Deus é maravilhoso, vamos por as mãos no arado.

PARA SURPRESA, APARECEM AS IRMÃS QUE TINHAM ABANDONADO O EVANGELISMO.

IRMÃ 1,2,3 - A paz do Senhor!

IRMÃ 2 - Irmãs, o que fazem por aqui?
IRMÃ 4 - Tomamos vergonha na cara e resolvemos voltar ao que nos foi proposto por Deus. IRMÃ 4 -( Ironizando) Ter que orar para o Senhor responder se devemos evangelizar... IRMÃ 3 - Essas coisas acontecem.
IRMÃ 1 - Estou muito envergonhada pelo que fiz.
IRMÃ 1e2- Eu também!!
IRMÃ 2 - Irmãs, não vêem o que estão fazendo diante de Deus? O céu está em festa e o Senhor sorri para vocês, não tenho palavras para agradecer à Deus a volta das irmãs, e não sei o que o Senhor falou para vocês, mas uma coisa é certo, estou com meu coração transbordando de alegria, imaginem o Senhor! Me dêem um abraço!

(MÚSICA)

APRESENTADORA 1- Que darei ao Senhor, por todos os benefícios que me tem feito? Que todos nós tomemos uma posição diante de Deus e nos despertemos para a sua obra, pois Ele disse: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho... é ordem e ordem tem se que ser cumprida, pois Ele já nos recompensou com a salvação e nos recompensará na eternidade.

APRESENTADORA 2- O poder vem de Deus e para recebê-lo temos que nos santificar, viver em comunhão e dar frutos para o reino. Somos um povo separado e peregrino nesta terra,vamos sentir amor pelo próximo e buscar os perdidos e que para sempre podermos dizer:

TODOS JUNTOS - Ora, vem Senhor Jesus!!!

Fim.

Peça Teatral: O Sentido da Vida

O Sentido da Vida

Personagens:
Maria
Anônimo
Executivo
Estudante
Magrão
Trabalhador
Cientista
Budista
Islamista
Freira
Jesus
Pastor
Espírita


Maria: Quem sou? De onde vim? Por que estou aqui? São tantas perguntas! Será que alguém pode me dar uma resposta?

Anônimo: Olá amiga! Percebo que você está um pouco “perturbada”, qual é o seu problema?

Maria: Sei lá! Eu estava aqui, sem fazer nada... pensando, de repente algumas perguntas vieram a minha mente! Tipo assim, qual o sentido da vida? Essas coisas...

Anônimo: Sei! Eu entendo... mas acho que você não deveria se preocupar com isso, não! Nós temos tanto o que fazer! Pra que ficar perdendo tempo com essas questões “filosóficas”? O fato é que nós estamos aqui e devemos aproveitar isso da melhor forma!

Maria: Pois é! Na verdade eu sempre pensei assim, mas hoje eu resolvi parar e me perguntar: Por quê? Todos os dias vivo a minha rotina, me preocupando em resolver meus problemas e cumprir meus compromissos, e fico tão ocupada com isso que esqueço de procurar por algo um pouco mais profundo, entende? Uma razão real para tudo isso!

Anônimo: Sei! Bem... na verdade eu acho que posso te ajudar então?

Maria: Mesmo?

Anônimo: Claro! Afinal você não é a única pessoa a viver neste planeta, né? Todos passam por isso, e acabam encontrando de uma forma ou de outra uma razão para existir! Eu vou te apresentar agora algumas pessoas que descobriram por si só algum motivo pelo qual deveriam viver, ou seja um objetivo a se alcançar! Entende? Então você poderá escolher dentre eles o que melhor se encaixa para você! OK?

Maria: OK!

Executivo:Para mim o objetivo da vida é obter o sucesso, e só por meio de muito trabalho, esforço e dedicação você conseguirá se tornar um vencedor! Eu por exemplo, trabalho arduamente, inclusive nos finais de semana, procuro dar o melhor de mim e aproveitar ao máximo o meu tempo, e o resultado... é que hoje eu possuo um ótimo emprego, dinheiro, status e poder, o que mais você quer?

Maria: Não sei... mas eu ainda acho que isso não é tudo!

Estudante: Pois é! Eu também acho! Eu creio que o mais importante de tudo é o conhecimento! De que adianta obter tudo isso que ele falou, se você não tiver um pingo de sabedoria? De tudo o que você possui a única coisa que ninguém pode te tirar é o conhecimento! O homem é o que ele pensa e só pensa o que ele sabe! É por isso que eu procuro estar sempre me atualizando, lendo livros, estudando, enfim adquirindo toda forma de cultura! Assim, tenho certeza que não estarei investindo meu tempo em coisas supérfulas e perecíveis!

Maria: Faz sentido, o conhecimento realmente é algo importante, sem ele eu não conseguiria nem administrar corretamente os meu bens e acabaria por viver uma vida inútil!

Magrão: Que que é isso mina! Não entra nesses papo aí não! Pra que ficar se estressando com esse negócio de estudar e trabalhar! A vida é curta e tem que ser curtida, tá ligada? Eu é que não vou ficar perdendo meu tempo com essas bobagem aí! Eu quero mais é aproveitar, faze festa, curtir! Valeu? O resto... o resto que se exploda!!

Maria: Pior que esse maluco não tá tão errado não! De um certo ponto de vista, isto tem a sua lógica! Pois se todos vamos morrer mesmo, devemos aproveitar o tempo que temos aqui e agora!

Trabalhador: É, minha filha, mas a coisa também não é bem assim! Não podemos nos isentar de nossa responsabilidade, nós vivemos em sociedade e temos um compromisso com as pessoas ao nosso derredor, não podemos viver como se o resto do mundo não existisse! Eu por exemplo, procuro sempre fazer o melhor para mim e para os outros, trabalho diariamente para sustentar a minha família, pago as minhas contas em dia, tenho um bom relacionamento com meus vizinhos, e às vezes até ajudo os necessitados, vivo a minha vida normal, sem atrapalhar ninguém! Tenho certeza que sou uma ótima pessoa! Assim, ao chegar ao final do dia, eu posso dormir tranqüilo, sabendo que cumpri o meu papel! Entendeu?

Maria: É verdade! Não tiro a razão desse cara aí! Mas algo ainda me incomoda, pra que tudo isso? Essa responsabilidade, esta rotina? Ainda não descobri nenhum motivo concreto para tudo isso, deve existir algum objetivo maior!

Cientista: Que isso, minha jovem! Prá que toda essa filosofia? A vida é isso mesmo!! Nós somos apenas parte de uma natureza em constante evolução! Olhe para os animais a sua volta e observe, nossa vida nada mais é além do que isso: uma constante luta pela sobrevivência e perpetuação de nossa espécie! Nada a mais!

Maria: Mas isso não pode ser verdade! Não somos animais!! Não podemos estar aqui por mero acaso!! Deve haver um motivo! Um Propósito para nossa existência!

Anônimo: Calma minha amiga, não se desespere! Infelizmente a vida é assim mesmo! Não a nenhum propósito, você dá a vida o sentido que você bem entender! Olhe para todas as pessoas ao seu derredor, elas não se preocupam com isso! Elas estão vivas e isso é tudo o que sabem, devem aproveitar isso da forma que julgarem melhor, antes que morram!

Maria: Não! Mas eu não me conformo, não posso viver só por viver, sem sentido, sem razão! Eu não entendo essas pessoas! Como podem simplesmente acordar, estudar ou trabalhar, dia após dia, ano após ano, e depois simplesmente morrer?? Sem saber o porque de tudo isso?

Anônimo: Não há porquês, deixe de ser tola, o que você pensa que é para se achar superior aos outros! Estamos todos no mesmo barco amiga! E ninguém sabe de onde veio nem para onde vai! Acredite nisso!

Maria: Não não posso acreditar nisso, alguém tem que saber de onde eu vim e para onde vou! Deus tem que saber disso! Deve existir um Criador, alguém que nos fez! Ele deve ter tido seus motivos!

Anônimo: Deus??!! OK! Estou vendo então que você é do tipo religioso, que procura um sentido espiritual para essas coisas! Então está bem... se você está procurando por Deus, eu vou apresentar-te as principais religiões que existem aqui na terra, a fim de que você possa escolher entre uma delas.

Budista: Segundo o Budismo, nós cremos que nossas almas estão em um aperfeiçoamento constante, através de várias e várias reencarnações todos chegaremos a um estado final de plena harmonia e paz de Espírito! Para que isso aconteça, nós precisamos nos desprender cada vez mais de todos os bens materiais desta vida, e através da meditação, da piedade e de uma vida correta chegaremos ao Nirvana que é o mais elevado estado de Espírito

Islamita: Não de muita atenção para esse tipo de conversa, amiga! Se você não reconhecer a Alá como único deus e a Maomé como seu profeta, aqui nesta vida mesmo, seu destino será o Inferno e de lá tu não terás uma nova chance não!

Maria: Nossa! Mas o que eu preciso fazer então?

Islamita: Você precisa ser fiel a Alá, orar 5 vezes ao dia, jejuar regularmente, dar esmolas aos pobres, e ainda fazer uma peregrinaçao a Meca pelo menos uma vez na vida! Senão...

Maria: (glup)

Freira: Não se preocupe não, minha filha! Deus não é tão mal assim! Ele só quer que sejamos felizes, não precisamos nos preocupar com tantas leis rígidas, tudo que você precisa fazer é ir na missa aos domingos, fazer obras de caridade, ajudar aos necessitados, e pedir que Maria ilumine os seus caminhos. Se fizer isso estará cumprindo o seu compromisso cristão!

Pastor: Não dê ouvidos a esta idólatra! Eu tenho algo a te dizer minha irmã! Deus tem um propósito para ti sim! Ele quer que você seja próspera! Muito próspera!! Veja nas Escrituras o exemplo de Abraão e Salomão! Sim minha amiga, Deus pode fazer com que você se torne rica, mais rápido do que você jamais sonhou! Tudo o que você precisa fazer é ser fiel e generosa e contribuir com o dízimo e ofertas para a Igreja! E Deus, irá te abençoar! Deus te dará tudo o que você deseja, é só ter fé!

Espírita (Nova Era): Não dê bola pra esse cara aí! Você não vê que ele só está interessado no seu dinheiro! Não se engane minha jovem, Deus está dentro de você! Ele não precisa do seu dinheiro! Você é o seu próprio Deus, não precisa cumprir uma série de normas e leis fixas, você é que determina o que é certo ou errado, em sua vida! Quando é que as pessoas vão enxergar isso?? Tudo que precisamos fazer é reconhecermos o poder que está dentro de nós, e assim através da evolução de nosso espírito, logo todos seremos verdadeiros deuses! Esta é a grande verdade!

Anônimo: Então amiga, o que me diz!

Maria: Nossa! Estou mais confusa agora do que antes! É tudo tão contraditório! Eu não entendo mais nada!

Anônimo: Calma, eu já te disse tudo o que precisa fazer é escolher a opção que melhor lhe agrada e acreditar nela. No fundo todas elas são iguais!

Maria: Iguais? Sim, são todas iguais! Todas foram feitas pelo homem e para o próprio homem! Você não percebe? Tudo gira em torno de nós mesmos, todos prometem: felicidade, paz, prosperidade e até a divindade! Mas no fundo é só para agradar a nós mesmos, todas visam somente o nosso bem estar!

Anônimo: Mas então criatura! Afinal de contas o que é que você quer?? Não era isso que estava procurando? Uma razão para viver? Todas elas te dão isso! O que tem de errado em escolher a que você julga ser a melhor, para o seu próprio bem?

Maria: Não! Você não entende! Eu não quero a melhor opção para mim! Eu quero a Verdade!

Anônimo: Verdade? O que é a verdade? Não existe verdade!! Tudo é relativo, você é que não compreende! Todos as religiões são iguais, todos os caminhos levam ao mesmo lugar!

Maria: Isso é loucura! Deve existir um Caminho verdadeiro!... Afinal quem é você? Disse que iria me ajudar, mas só está tentando é me iludir! Eu não quero mais seus conselhos, eu quero a VERDADE!

Entra Jesus

Anônimo: Oh, não! A Verdade, não!

Maria: Quem é você?

Jesus: Eu sou o Caminho, eu Sou a Verdade, eu sou a Vida!

Maria: Jesus! É isso! Só você pode me dizer o que quero saber! Vamos, diga que não estamos aqui por acaso! Diga tem um propósito para minha vida! Por favor!!

Jesus: Sim, minha jovem, é claro que Deus tem um propósito para sua vida; e não só para a sua mas para a de todos os homens....

JESUS FALA DO PROPÓSITO ETERNO DE DEUS. (Este texto pode ser adaptado conforme o contexto: , edificação ou evangelização)

Peça Teatral: A Armadura de Deus

A Armadura de Deus

Personagens:
Wanda
Narrador
Capeta
Anjo

Narrador:
“Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau, e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis.

Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade, e vestindo-vos com a couraça da justiça.

Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz, embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. Tomai também o capacete da salvação e a Espada do Espírito, que é a palavra de Deus;”

Estamos num campo de batalha, onde Satanás lança mão de seu “armamento pesado”. E nós, se não estivermos devidamente “trajados” para esta batalha, certamente seremos derrotados.

Ato Único

Cenário: Quarto de Wanda. Os objetos do quarto são todos invisíveis, a exceção de uma cama, localizada um pouco afastada do centro do palco. E é do lado oposto do palco que o personagem capeta montará seu Q.G.

Cena I

(A peça inicia-se com a personagem Wanda sentada na cama, na extremidade voltada para a platéia. A moça está vestida de pijama, descalça, embora seus chinelos estejam abandonados numa das laterais da cama. Ela encontra-se fazendo as unhas ).

(Entra em cena o personagem Capeta, trazendo uma caixa de papelão, na qual traz suas “ferramentas”. Numa determinada distância de Wanda, capeta descansa a caixa no chão. Seca o falso suor do rosto. Apressa-se em tirar suas “ferramentas”, que são: espadas, uma caixa das do tamanho das de sapato, uma caixa estreita e comprida (onde supostamente encontram-se os dardos), etc.)

(Wanda levanta-se, sem apanhar os chinelos, avança até a penteadeira invisível. Penteia os cabelos enfrente a um espelho, também invisível. A suposta penteadeira encontra-se entre a personagem e a platéia).

(O personagem Capeta aproxima-se da moça. Faz mímica de procurar algo nas gavetas da penteadeira. Como se estivesse a procura de algum objeto suspeito, que incrimine a jovem. A mesma ação que ele faz em nossas vidas, procurando por um pecado não confessado. O capeta vasculha, abre várias gavetas ao mesmo tempo, joga coisas invisíveis para o alto, fecha gavetas com o pé. Demonstra impaciência).

(Wanda em nenhum momento percebe a presença do outro personagem. Ela, feliz, perfuma-se, maquila-se, assobia uma canção).

Capeta: (Frustrado por não ter encontrado nada nas gavetas) Mas que droga! Não achei nada. (Para Wanda, embora ela não consiga perceber sua presença) Mas isso não vai ficar assim. (Sardônico) De santa você não tem nada, mocinha. Eu te conheço. (Aproxima-se um pouco mais da outra personagem). (Como que tentando hipnotizá-la ao som de sua voz) Você está com fome!

Wanda: (Interrompendo subitamente o assobio). (Olha para o estômago desconfiada) Estranho! (Prossegue o assobio, agora desafinado).

Capeta: (Em tom de cochicho) Wanda, ouça-me! (Quase que soletrando as palavras) Você está com fome! Você está morrendo de fome! Uma fome muito grande! Fome! Muita fome! Logo você vai dormir... Altas horas vai acordar e ficar com insônia... (Wanda interrompe o assobio, ficando por alguns segundos pensativa) tudo porque você não quis ouvir seu estômago. (Wanda fica com os olhos inquietos, como se estivesse assumindo a voz do capeta como sendo a voz de seu subconsciente) Sem falar que amanhã você vai fazer... (Faz cara de nojo) Bah! Vai fazer jejum, e não vai poder comer nada. Por isso é bom você ouvir seu estômago.

Wanda: (Olhando para estômago) Como posso estar com fome – acabei de jantar! (Tentando compenetrar-se) Não estou com fome! Não estou com fome! E não estou com fome!

Capeta: Está! (Tentando novamente hipnotizá-la) Está com muita fome! Bolo de chocolate... X-salada... (Wanda passa a língua nos lábios, demonstrando estar com água na boca) salgadinho... maçã vermelhinha – Huuummm!

Wanda: (Desconfiada) Pode ser que eu esteja com fome! Estranho!

Capeta: (Em tom confidencial) Eu vi você pegar escondida aquela maçã. E também ouvi tua mãe proibir qualquer um de pegar uma das maçãs. (Noutro tom) Ela estava com planos de fazer uma torta. Mas uma só não faz diferença mesmo!

(Wanda ameaça ir até a cama, mas acaba voltando a penteadeira, para fechar um frasco invisível de perfume, que supostamente havia ficado aberto).

(Capeta fica em sua retaguarda, como se fosse sua sombra. Porém, antes de chegarem a cama, capeta quase atropela a moça, passando em sua frente, na intenção de ser o primeiro de chegar ao local).

Capeta: Está aí embaixo do travesseiro! Eu vi você colocar aí!

(Wanda ergue o travesseiro, encontrando a maçã e, também, sua Bíblia).

Capeta: (Impaciente) Vamos logo com isso! Pegue a maçã! Coma a maçã! Devore a maçã! Libere o instinto animal que existe em você! (Rindo) Hi! Hi! Hi!

Wanda: (Hesitando em morder a fruta) Como ou não como?

Capeta: Claro que come! Vamos logo com isso, garota! Eu não tenho todo o tempo do mundo! (Olhando para o relógio) Daqui a pouco eu tenho um adultério para celebrar! Tenho pressa!

(Wanda observa sua Bíblia. Apanha-a em sua mão, ficando a maçã em uma e a Bíblia em outra).

Wanda: (Ambígua) Oba, comida!

Capeta: (Apavorado) Essa não! Lá vem ela com artilharia pesada! Odeio Jeremias!5:16! Odeio a Bíblia!
(Wanda folheia a Bíblia sem muito interesse).

(Capeta debanda para à sua barricada. Espiando por cima da caixa).

Wanda: (Bocejando) Que sono que me deu! (Esfregando os olhos) Acho que é de ler estas letras miúdas.

Capeta: (Interessado) Hum!
Wanda: (Largando a Bíblia na cama, ficando só com a maçã nas mãos) Parece apetitosa!

Capeta: (Para a platéia) Adoro esse tipo de crente. Quando está com a faca e o queijo na mão. Tem chances de me derrotar, estando com a Espada do Espírito nas mãos, lança-a para longe. (Imitando lutador de boxe) Prefere lutar com os próprios punhos. (Rindo) Idiota! Com a força da carne ninguém pode me derrotar. (Piscando para a platéia) Me acompanhem nesta empreitada. Vejam como é fácil derrotar um crente sem a armadura de Deus!

Wanda: (Indecisa) Como ou não como?

Capeta: Estão vendo aquela maçã? (Demonstrando ser uma pergunta retórica) É claro que sim! Que eu saiba, na Bíblia não há nenhuma proibição em comer maçã! Conseqüentemente comer maçã não é pecado. Mas o que está em jogo aqui é o “obedecer” ou o “não obedecer” – é o “honra os teus pais”. Eu aposto todas as minhas fichas que desta vez ela cai. (Ao terminar a fala, ele avança até a outra personagem).

Wanda: (Ainda admirando a fruta) Que fruta mais bonita! Não é à toa que Eva não resistiu!

Capeta: (Zombeteiro) (Para a platéia) Ela ainda pensa que foi maçã. Wanda sempre foi mesmo uma guerreira sem munição. Não conhece nem o básico da Bíblia. Está precisando urgentemente freqüentar a Escola Dominical. Coisa que eu vou continuar fazendo de tudo para impedir. Afinal, eu já estou tendo um pouco de êxito.

Wanda: (Consigo) Que é que tem de eu comer! (Divagando) Depois eu posso dizer que foi o Claudinho. Ninguém nunca vai descobrir, mesmo! (Com receio de estar sendo observada, dá uma rápida olhada para entrada. Certificada que a “barra está limpa”, tira uma mordida enorme da fruta) Hum! (De boca cheia) Uma delícia!

(Enquanto Wanda continua a saborear fruta, Capeta volta ao seu Q.G. apanhar uma espada). (Prepara a espada para dar um golpe traiçoeiro em Wanda. Passa o dedo na língua e depois no gume da espada, como que conferindo o fio).

Capeta: (Pegando na pontinha da orelha) No ponto! (Dá um golpe na altura das costelas da outra personagem).

(Wanda sentindo a fisgada, derruba a maçã. Ferida, cai no chão).

Wanda: (Gemendo) Ai! Que dor na coluna! (Apanhando o resto da fruta na mão) Será que esta maçã esta carregada de agrotóxico?

(Wanda sai de cena, na intenção de livrar-se da maçã. Voltando logo em seguida. Todos os seus passos são seguidos pelo Capeta).

Wanda: (Esfregando as mãos, como para limpá-las) Espero que a mãe não veja ela no lixo. Senão estou frita!

(Wanda se direciona a suposta penteadeira. Finge espremer uma espinha ao espelho).

Capeta: (Apalpando o bolso de Wanda) Veja! Você tem dois bombons! E são todinhos seus... (Solta uma gargalhada reprimida )

(Wanda não percebe a tentativa de comunicação do Capeta. Ela arruma seus cabelos, prendendo-os com grampos invisíveis). (Wanda sem querer encosta num de seus bolsos volumosos, no qual estão escondidos os bombons).

Wanda: (Percebendo o volume) Hein? O que temos aqui?

Capeta: É Chocolate, sua boba!
Wanda: (Tirando-os do bolso - são dois bombons) Ah! Chocolate! (Com olhos maliciosos) Chocolate!
Capeta: Estou vendo que se interessou!
Wanda: (Mudando seu semblante). (Imitando a voz de sua mãe). (Apanha um bombom em cada uma das mãos). (Entregando um bombom a um personagem invisível) Um prá você, Wanda! E se contente com um só! (Com voz normal) (Como que apanhando o chocolate) Obrigado, mãezinha querida!
Capeta: (Zombeteiro) Como é falsa!
Wanda: (Imitando a voz da mãe). (Entregando o outro bombom a um personagem invisível) Outro prá você, Claudinho! (Assumindo a posição do personagem invisível) Mãe, acho que não quero! Enjoei! (Assumindo a posição de Wanda). (Voz normal). (Agressiva) Eu quero!
Capeta: (Aplaudindo) Bravo! É assim que se faz!
Wanda: (Reflexiva) Mas isso não é justo! (Chorosa) Este bombom não me pertence! Capeta: (Nervoso) Ah, “qualé”?
Wanda: (Coloca o bombom alheio sobre a cama). (Personificando o bombom) Fique bem quietinho aí!
Capeta: (Com ar de deboche) Lá vem ela com aquela estória de peso na consciência. (Apontando-lhe o dedo indicador) Sei que você é fraca. Muita fraca. Não vai conseguir resistir.
(Wanda dá as costas pára o bombom alheio, e o outro, enfia-o inteiro na boca).
(Capeta vai até suas coisas, apanhar uma espada, na qual está escrito “INJUSTIÇA”).
(Confere o fio da espada). (Aproxima-se de Wanda).

Wanda: (De boca cheia) Hum! Uma delícia! Não existe coisa mais gostosa do que chocolate!

Capeta: Existe sim! (Apontando para o outro chocolate) Está bem ali. (Pequena pausa) E se chama “chocolate alheio”. Esse é (dando maior entonação) inúmeras vezes mais gostoso!
(Wanda, como se ouvisse a voz do Capeta, encontra com os olhos o bombom do irmão).

Wanda: (Tapando os ouvidos) Não posso ver! (Percebendo o erro, tapa rapidamente os olhos) O-opa! (Tenta se distrair assobiando)

(Subitamente, corta o a assobio. Levanta o nariz, num movimento exagerado, como se estivesse sentindo o cheiro do chocolate).

(Capeta, todo sorridente, vai até o bombom. Num gesto de comicidade, abana próximo ao bombom em direção a Wanda, como se estivesse tentando conduzir o cheiro até as narinas da outra personagem. Exagerado, ajoelha-se, sopra no bombom, visando as narinas de Wanda. Tudo para que a moça se sinta tentada).

Wanda: (Destapando os olhos) Hum! Que cheirinho!

Capeta: (Num riso malicioso) Hi! Hi! Hi!
(Wanda vai até o bombom. Olha ao seu redor, tentando ver se não está sendo observada).

(Capeta ergue a espada preparando o golpe).

Wanda: (Agacha-se próximo a cama. Apoia os cotovelos sobre o colchão. Olhos fitos no bombom). (Suspirando) Ai! Ai! Por que será que o que é do outro tem sempre uma aparência mais saborosa. (Inspira o aroma) E que cheirinho!

Capeta: (Feroz) Vamos logo com isso, garota! Devore! Coma com o papel! (Noutro tom) Depressa! Alguém pode entrar aqui a qualquer momento. (Esforça-se para não explodir em uma gargalhada). (Cochichando com a platéia) É isso que estou torcendo!
(Wanda apanha o chocolate. Confere se não está sendo observada.

Lentamente descasca o bombom. Arrependida fecha a embalagem novamente, deixando-o sobre a cama).

Wanda: (Arrependida) Não posso!

Capeta: (Bravo) Mas que infantil! (Noutro tom). (Apontando o chocolate) Veja só! Ele está todo derretido!

Wanda: ( Apanhando o bombom). (Como se estivesse ouvido a voz do outro personagem) Está todo derretido! (Divagando) O Claudinho está na puberdade. O rosto cheio dele mais parece um abacaxi. E chocolate só aumentar ainda mais as suas espinhas.

(Resoluta, Wanda tira uma mordida enorme do bombom. Expressa satisfação. Lambe os dedos).

(Capeta, dando uma gargalhada, faz que afia a espada no próprio braço. Olha em direção a platéia. Balança as sobrancelhas. Dá um sorriso sarcástico. Prepara-se para o golpe).

(Wanda ainda saboreia o chocolate).

(Capeta acerta o golpe na altura da barriga da outra personagem).

Wanda: (Encurva-se). (Colocando a mão sobre a região do corpo supostamente lesada) (De boca cheia) Ai! Ai! Acho que a maçã não me caiu bem! Ou seria o chocolate? (Noutro tom) Mas tão rápido!
(Wanda, ainda sobre o efeito do golpe, avista a Bíblia. Encurvada avança até ela. A moça demonstra uma melhora gradativa, culminando com sua chegada ao Livro Sagrado).

Wanda: (Completamente sã). (Apanhando a Bíblia) Eu sempre ouço uma voz me chamando!
Capeta: (Chamando-a) Wanda! (Noutro tom) Viu! É a minha voz! (Repetindo) Wanda! (Wanda coloca a Bíblia no peito. Faz como se estivesse avistando uma nação longínqua).

(Capeta, cômico, posiciona o olhar na mesma direção. Faz gestos de não estar vendo nada).
Capeta: Boba! Não aja por emoções! (Em tom confidencial. Ao ouvido de Wanda) Esqueça! Isso só pode ser coisa do diabo. (Estourando numa gargalhada) Você nem leva jeito prá isso!

Wanda: (Abanado a orelha, como para espantar mosca) Não pode ser a voz do diabo. (Convicta) Eu sinto que é um chamado divino. Eu sinto no meu coração. É um chamado divino!

Capeta: (Misterioso) Eu já apago teu facho! Espere só um pouquinho!
(Capeta avança até sua barricada. Apanha uma caixa, das do tamanho das de sapatos. Ela traz os seguintes dizeres: “Tachinas anti-evangelismo”).

Wanda: (Sonhadora, caminha pelo palco, como se avistasse as terras longínquas) África, Oriente Médio...
(Capeta espalha as suas tachinhas invisíveis por todo o palco).

Capeta: (Olhando para a platéia) Eheheheh!

Wanda: Congo, Zaire, Nova Guiné, Irã, Tur... (Pisando numa tachinha, grita escandalosamente) Ai! Ai! Ai... (Mancando, volta a sua cama). (Senta-se). (Desanimada) Muitos são chamados... (pequena pausa) mas poucos são os escolhidos. (Imitando a voz rouca de pessoas idosas) Eu já estou velha demais! As costas... (Endireitando a coluna) Ai! Doem... Os pés... (Massageando-os) estão cansados demais. (Só agora solta a Bíblia). (Animando-se) Irra! Eu quero mais é sombra e água fresca!

Capeta: Eheheh! É assim que se fala! (Beijando a caixa de tachinhas) Eu amo vocês, queridinhas! (Para Wanda) Espere só mais um pouquinho! Eu já estou te destruindo quase que completamente!
(Capeta revira suas coisas, até encontrar uma caixa comprida, à qual traz os seguintes dizeres: “Dardos Inflamáveis.” Capeta retira com todo o cuidado um dardo invisível. Risca um fósforo invisível na própria calça, “ateando fogo” no dardo.)

Wanda: (Levantando-se) Vidinha boa! (Espreguiçando-se) Mas que preguiça! (Boceja) (Capeta lança o dardo para o ar, tendo em mira Wanda. O personagem acompanha toda a trajetória do dardo, até ele atingir o “alvo”).

(Wanda, atingida, cai na cama)

Capeta: (Cantando vitória) Yes! Yes! Yes! Na mosca!
(Wanda levanta-se com dificuldade, com a mão sobre a parte do corpo, supostamente, atingida).

(Capeta procura outro objeto em suas coisas. Encontra um porrete no qual há um papel preso a ele, ao qual traz os seguintes dizeres: “Anestesia para o pecado”. Capeta olha para a platéia. Balança as sobrancelhas. Retira o papel apresentando a platéia, para que todos possam ler os dizeres. Capeta coloca o dedo indicador próximo aos lábios, pedindo cumplicidade e silêncio. Ele esconde o porrete atrás das costas. Avança até Wanda).

(Wanda está sentada na cama, lendo o texto sagrado, sem muito interesse. Ao aproximar-se, capeta acerta-lhe uma cacetada na cabeça da outra personagem. A moça demonstra estar zonza. Levando-se, meio cambaleando, mas sem tirar os olhos da Bíblia).

Wanda: (Incrédula) Besteira! A Bíblia já está ultrapassada! E ainda... (Pisando numa tachinha) Aaaiii!
Capeta: (Para a platéia). (Num sorriso irônico) Minhas tachinhas anti-evangelismo são mesmo eficientes, não é mesmo!
(Wanda, ao pisar nas tachinhas, desequilibra-se, caindo de tal forma que seu rosto encaixe-se com a Bíblia. Ela levanta-se. Demonstra mais interesse pelo Texto Sagrado).

Wanda: (Lendo a Bíblia (Ef. 6:13)) “Portanto tomai toda armadura de Deus para que possais resistir no dia mau...” (Prosseguindo por mais alguns segundos a leitura apenas com os olhos) “Armadura de Deus”! (Entusiasmada) Era disso que estava precisando. (Marca a Bíblia com o dedo, fechando logo em seguida. Fica a refletir).
Capeta: Para com isso! Armadura de Deus não existe. O apóstolo Paulo só estava brincando. Além do mais, a Bíblia já está bastante velha, mesmo. Estes escritos foram de grande valia, mas só para aquela época. (Noutro tom) Você está cansada! (Wanda, como se tivesse ouvido a voz do personagem Capeta, demonstra cansaço nos ombros, massageando-os com as próprias mãos).

Capeta: Vá dormir! Talvez amanhã você possa entender melhor estas palavras. Agora, vá descansar! Você merece! Foi um dia, realmente, cansativo. (Wanda demonstra mais sono, bocejando) Amanhã nós prosseguimos! (Dando uma gargalhada reprimida) Ihihihih!

Wanda: (Esfrega os olhos para despertar). (Resoluta) Não! Eu preciso da armadura de Deus prá hoje!

Capeta: (Num lamento infantil) Ichi!
Wanda: (Humilde, eleva os olhos para o céu) Senhor...
Capeta: Oh! Não!
Wanda: ...não sei como iniciar esta oração. Como tenho andado distante de ti... Capeta: Boba! Deus não vai te escutar, mesmo!
Wanda: Por favor, Senhor, preciso de mais uma chance! (Fica um pouco em silêncio, como se ela assumisse a próxima fala do outro personagem como sendo a voz de sua consciência).
Capeta: Você quer mais uma? Não acha que está pedindo demais? E o bombom do Claudinho? A maçã, sua gulosa! Você nem estava com fome e estava se empanturrando!
Wanda: (Ajoelhando-se) Senhor, sei que errei! E agora minha consciência fica me acusando!
Capeta: (Irônico) Troquei de nome agora!
Wanda: Sei que tu pagou o preço do perdão de meus pecados. Lavaste minha alma de minhas transgressões, com teu sangue vertido lá na cruz.
Capeta: A barra está começando a ficar pesada!
Wanda: Purifica meu coração. Reconheço que tenho agido erroneamente. Dá-me forças para vencer o inimigo.
Capeta: Eeeepa!
Wanda: Quero munir-me de tua armadura.
(Entra em cena o personagem Anjo).

Capeta: (Sem perceber a entrada do outro personagem) Lorota! (Percebe) Oh! Não!

Anjo: (Autoritário) Cala-te!
(A partir deste momento toda a fala do personagem Capeta é inaudível pela platéia. Ela só volta ao normal no final da peça, quando ele faz o desafio de espadas).

(Capeta foge da presença do Anjo, escondendo-se em sua barricada).

Wanda: (Abrindo a Bíblia na página marcada) Senhor, o que estou lhe pedindo não é nada fora da Bíblia, está aqui na Tua Palavra. Não é nenhuma invenção de minha cabeça. Eu quero! Eu preciso!

(Wanda agora faz uma prece silenciosa, somente mexe os lábios. Deixa as mãos na posição de receber).

(Capeta apanha uma espada, avança até Wanda. Sempre dando a impressão de estar lançando-lhe palavras desafiadoras, desencorajadoras e de zombaria).

(Anjo estende a mão ao alto, como se estivesse recebendo do próprio Deus, armamentos espirituais. Esses, para a platéia serão invisível).

Anjo: (Após Ter recebido o armamento, faz como se estivesse colocando um cinturão em Wanda) Proteja seus quadris com a Verdade. Jesus é esta Verdade. E ele é a Verdade que liberta.

(Capeta, traiçoeiramente, acerta um golpe de espada na altura dos quadris de Wanda. Demonstra sentir um forte impacto, como se estivesse chocado ferro com ferro).

( A moça dá a impressão de não perceber a guerra entre as forças travada em sua vida).

(Capeta demonstra estar furioso, arremessando ao chão sua espada. Volta ao seu Q.G.).

(Anjo demonstra alegria. Olha para o céu, louvando a Deus).

(Anjo estende a mão aos céus, como se estivesse recebendo um novo armamento. Supostamente é uma couraça).

Anjo: ( Vestindo a couraça na moça) Proteja o peito e o coração coma justiça. Pois o Senhor Jesus Cristo transferiu a vós a sua Justiça.

(Enquanto isso Capeta já se aproximou com outra espada. Tenta atingir o coração de Wanda. Como a espada é, propositadamente, de isopor, ela se quebra. Ele se enfurece, lança para longe o toco de espada, voltando ao seu Q.G.).

(Anjo louva a Deus. E recebe um novo armamento, que é um escudo).

Anjo: (Armando a moça) Seu escudo é a fé. E com ela você poderá apagar todos os dardos inflamados do inimigo.
(Capeta apanha um dardo inflamável. Faz mímica de estar riscando um fósforo e ateando fogo no dardo. Lança-o contra Wanda. Fica a acompanhar todo o trajeto do dardo. Mas, algo dá errado. Capeta foge, como se o dardo voltasse contra ele. Ainda em fuga, como em desenho animado, o dardo acaba atingindo o seu traseiro). (Ele faz cara feia, tirando o dardo de sua carne. Mancando, volta para o Q.G.).

(Anjo louva a Deus, recebendo um novo armamento que é um capacete).

(Capeta apanha seu porrete (“anestesia contra o pecado”)).

Anjo: (Colocando o capacete invisível na cabeça de Wanda) Tome o capacete da Salvação!

(Capeta, já completamente são, aproxima-se de Wanda com o porrete. Acerta-lhe um golpe na cabeça. Sente um tremendo impacto, como se tivesse batido em algo maciço. Furioso, lança fora o porrete. Batendo os pés, de raiva, volta para seu Q.G. Fica a observar os movimentos dos demais personagens).

Anjo: (Chamando a atenção de Wanda) Hei! (Wanda abre o olho) Tomai a Espada do Espírito, que é a Palavra de Deus. (Aponta para a Bíblia)

Wanda: (Indo em direção ao Livro) Minha Bíblia!
(Wanda vai até a cama. Embaixo da colcha há escondida uma enorme espada. Nela há escrito em letras garrafais: Bíblia).

(NOTA: A personagem Wanda deve apanhar a espada e, simultaneamente, como num passe de mágica, esconder a Bíblia. A idéia é como se a Bíblia se transformasse, literalmente, em espada).

Capeta: (Apanhando sua espada). (Sua voz volta ao normal) Então, é uma luta! (Coloca a mão sobre o lábio, como se estivesse maravilhado por sua voz ter voltado) Voltou! (Para Wanda) Uma de espadas. (Desafiador) Venha! (Mesmo com essas palavras, é o Capeta que se aproxima. Traz a espada em punho).

(Wanda empunha a espada, que é no mínimo o dobro da do outro personagem).

Capeta: (Engolindo seco) Glup! (Num sorriso de desapontamento) Acho que não vai ser desta vez!

(Capeta, amedrontado, caminha de costas. Tropeça em qualquer coisa e cai. Debanda até seu Q.G. Todo atrapalhado, tenta juntar suas coisas, tomando cuidado de deixar por último a caixa de taxinhas anti-evangelismo).

Capeta: (Espalhando as taxinhas pelo palco) Eu vou! Mas minhas taxinhas ficam! Eheheheh! (Para Wanda) Eu sempre estarei ao teu redor, esperando uma brecha. Um dia eu ainda te – nhac! Vou te tragar!

Anjo: Estaremos esperando!
(Anjo faz mímica de estar recebendo um novo armamento, são sapatos. Ele ajuda a moça a calça-los).

Anjo: Os teus sapatos conduzirão os teus pés por um longo caminho, onde você irá transmitir as boas-novas de salvação.

(Wanda age como se estivesse despertado de um sonho. Ela tem agora um ar de guerreira. Corre pelo palco. Algumas vezes para, fica a observar algo distante. As taxinhas invisíveis já não são mais sentidas).

(Anjo observa Wanda. Dá um sorriso de missão cumprida. Ergue os olhos para o céu, como que para louvar o Criador. Feliz, sai de cena).

Capeta: (Furioso) Droga! Mil vezes droga! (Lamentando) Por que é que tinha que existir Bíblia? (Apanhando suas coisas) Derrotado de novo! (Saindo de cena) O que que eu vou dizer para o “chefe”? Estou frito!

Wanda: Agora, sim! Estou preparada para a guerra. Com a armadura de Deus tudo fica mais fácil. (Pisca para a platéia) Minha guerra... aliás, nossa guerra – eu não estou sozinha nessa batalha. Essa guerra não é contra pessoas feitas de carne e sangue. Não vou usar minha espada (mostra a Bíblia, que propositadamente já foi trocada pela espada no decorrer da cena) para golpear meu irmão. Vê-lo sangrar e me fingir de “santinha”. A Palavra é luz, e o Espírito de Deus fará com que meu irmão saia da escuridão. Não vou golpea-lo para mostrar o fio da Palavra, que é mais cortante do que espada alguma de dois gumes, mas vou tratar de suas feridas. (Para a platéia) E aí, irmão! Não quer se alistar para esta guerra, sob o comando do Grande General? Tomar posse da armadura de Deus? Entrar para o batalhão de Jesus? As forças do inferno não prevalecerão contra vocês!

Fim.

Peça Teatral: Como é a sua alma?

Como é a sua alma?

Personagens:
Narrador
Joseph (milionário)
Fred Marx (intelectual)
Isabela (bela)
Lady Hollywood (famosa)
Alice (estudante, cristã)
Nestorzinho (cristão)
Alma Feia
Alma Pobre
Alma Escrava
Alma Faminta
Alma Feliz 1
Alma Feliz 2

Narrador - Como é a sua alma? É, a sua mesmo. Como será a alma de todos vocês? Acredito que ninguém aqui ignora que todos têm uma alma. É urna alma! Uma alma que ao contrário do corpo, é imortal. Sabe que toda alma tem um valor inestimável, que nem todo dinheiro do mundo pode pagar? Que a alma tem preço de amor? Antes de perguntar se você se importa com a alma alheia, pergunto a você e com sua alma você se preocupa? Você sabe como ela é? Vamos convidar aqui algumas pessoas que vieram ver suas almas, saber como elas estão. Se você tivesse essa chance você aceitaria? Bem, vamos chamá-las então: Isabela a bela. Joseph Dólar o milionário; Fred Marx o intelectual. Lady Hollywood e famosa superstar. Alice a estudante Cristã e o Nestorzinho que congrega na igreja da rua Felicidade- (Pausa...) Vocês vieram.Aqui para uma experiência inédita.Vocês vão ver suas almas. Estão preparados?

Todos-sim

Narrador - Mas antes quero que vocês me digam como acham que é a alma de vocês.

Bela - Acho que minha deve ser como eu. Linda, elegante, perfumada e simplesmente irresistível. Não pode ser de outra maneira, olhem pra mim. Sou una pessoa que se cuida muito, gasto horrores em cremes, tratamentos estéticos e roupas da moda. Onde passo deixa todos de boca aberta. Vocês me desculpem, mas acho que quando nossas almas entrarem a de vocês vão morrer de inveja. Tenho certeza que minha alma ofusca todas as outras!

. . Joseph - Às vezes penso que minha alma deve brilhar como ouro e como tudo que eu tenho, ela deve ter um aspecto imponente, deve exalar riqueza. Tenho mais dinheiro do que vocês possam imaginar, tudo que eu quero posso comprar. Minha alma deve estar satisfeitíssima. Duvido que alguém aqui tenha a alma mais rica que a minha!

I Fred - Meus Caros, beleza e riquezas não são motivos suficientes para que uma alma seja satisfeita. A alma precisa de sabedoria. A alma não se mira no espelho pra saber se é bela e ela não precisa de dinheiro, pois não tem como gastar. Minha alma sim deve ser perfeita. Afinal conhecimento é algo que está dentro de nós como a alma, tenho certeza que é dele que ela se alimenta. Tenho apetite tão voraz para o conhecimento que minha

> Lady - Minha alma deve ser a mais feliz de todas. Afinal eu tenho muito mais que todos vocês. Eu tenho fama! Sou Lady Hollywood por onde eu passo causo alvoroço. Sou bela, rica. Inteligente e famosa. O que minha alma pode querer mais? As pessoas me idolatram. Sempre digo que sou uma livre como um pássaro. Vou onde quero, faço o que quero, pra mim não existem limites. Tenho sempre todos aos meus pés como escravos para realizar os meus desejos. Que alma não Seria feliz assim?

ALICE - Minha alma deve ser muito grata e feliz, mas não porque sou jovem, porque sou rica ou porque faço faculdade. Nada disso para a alma importa, pois ela é imortal e ela sabe que a Juventude e a beleza fenecem, que o dinheiro acaba e que o conhecimento é limitado.

Bela - Invejosa.

Fred -Ignorante!

Alice - Continuando, minha alma deve ser muito grata e feliz porque ela ganhou o maior prêmio de todos, um prêmio que beleza não seduz, que o dinheiro não compra, que o conhecimento não adquire, e que a fama não ostenta. O prêmio da salvação. A salvação que Cristo me deu se entregando na cruz. Não é verdade. Nestorzinho?

Lady - Cruz? Do que ela está falando?

Nestor - É verdade irmã Alice. Sei que vocês devem olhar para mim e imaginar que minha alma é miserável. Sou humilde. Sei que não tenho beleza, nem dinheiro e que mal estudei, fama então nem pensar, sou conhecido só na igreja da rua Felicidade, Mas a minha alma tem a salvação disso tenho certeza. Ela vale tanto quanto a alma de qualquer um de vocês.

Joseph - Duvido. A alma de um pobre coitado valer tanto quanto a minha!

Nestor - Quando Cristo sacrificou-se na cruz foi para que todo aquele que nele crê, não pereça mas tenha a vida eterna. eu cri e sei que minha alma está salva

Bela - Será que você não se enxerga? Querer comparar a Sua alma com a nossa!

Fred - Não vamos discutir, Quando nossas almas entrarem veremos quem está certo.

Narrador - Então acho que todos aqui fazem idéia de como devem ser suas almas.

Vocês acham que serão capazes de reconhecê-las quando entrarem?

TODOS - Sim!

Narrador - Então que entrem As almas.

As almas entram três de cada lado. Elas são: a alma feia. a alma pobre. a alma faminta. a alma escrava e as duas almas felizes. Com a entrada os demais ficam perplexos. As almas devem entrar na seguinte ordem:

A alma feia - cabisbaixa. Como se estivesse tentando esconder o rosto;

A alma pobre - mal vestida. pedindo esmolas; A alma faminta - pedindo pão e água;

A alma escrava - acorrentada; As almas felizes - entram Cantando. alegres;

Narrador - Então agora que todas as almas estão aqui, vocês podem me dizer qual é a alma de vocês?

TODOS - Aquela! Aquela!

Narrador - Bem vocês são seis e elas apenas duas. Duas pessoas não podem ter a mesma alma. Bela, qual delas é a sua?

Bela (aponta para alma feliz) - Aquela! quanto eu.

É só olhar. É como eu disse ela é tão bela

Narrador - E a sua Joseph Dólar?

Joseph - (aponta a segunda alma) -É aquela! E Lógico! Nenhuma outra tem nada a ver comigo. Perecebe-se que ela é a alma de alguém muito rico.

Narrador - Fred?

Fred - Joseph está enganado. Aquela alma é minha. Imagine se alma de um homem culto como eu vai ter essa aparência grotesca.

Narrador - Lady?

Lady - Aquela alma ali possui a aura dos famosos. E famosa aqui apenas eu, então é lógico que ela é minha.

Narrador - Alice e...

Bela (interrompendo) - Não sei porque perguntar pra esses dois tenho certeza que a alma dela é essa coisa horrenda e a dele essa miserável.

Narrador - Todos tem O direito de falar. Alice.

Alice - Nestor e eu estamos tranqüilos e não queremos discussões, portanto vamos esperar as almas se identificarem.

Narrador - Então vamos começar pela alma a quem a Bela referiu-se como horrenda. Alma a qual deles você pertence?

Alma Feia - Por mais incrível que pareça eu sou a alma da Isabela

Bela - É mentira! Não pode ser! Não somos nada parecidas.

Alma Feia - É verdade! Você preocupou-se tanto com a aparência que se esqueceu O que você acha? Que são cremes ou tratamentos que deixam a alma bela? Nada disso! A alma não se enxerga através desse espelho ridículo que você tem nas mãos. Mas, por que e você se preocuparia? Você acha que ninguém pode me ver mesmo. Logo você com esse ego inflado achando-se a mais bela das criaturas. É assim que você é por dentro. Como você mesma disse horrenda.

Bela (com as mãos na cabeça) - Não, não pode ser! Não pode.

Narrador - Sinto muito bela, mas esta alma é mesmo a sua. (pausa... Alma faminta a quem você pertence)?

Fred - Só pode ser desse crente morto de fome.

Alma faminta - Eu pertenço a um homem que acha que a sabedoria humana é tudo,

Fred (interrompendo) - É mentira! Narrador - Sr.Fred Mantenha a compostura.

Alma Faminta - Quem disse e a você! Que é só de filosofias vãs que eu me alimento? Claro que o conhecimento faz bem ao homem. Mas você fez disso a minha única fonte de sustento. Por isso, morro de fome, sede. Você acha que sabe tudo. Mas não sabe nada. Sabe aquele vazio que você sempre sentiu lá no fundo do seu ser? Era eu chorando faminta. Estou doente anêmico e quanto mais você busca me preencher mais vazia eu fico. Você sempre se vangloriou dizendo ter uma alma sábia, mas eu não sei nada, no meio de todo esse conhecimento eu não sei nem do que preciso para saciar minha fome antes que eu morra.

Fred - Eu não aceito, não aceito!

Narrador - Ele diz a verdade, Fred esta é a sua alma.(pausa...) Alma Escrava a quem você pertence? Lady - Que pergunta! É claro que é Alice, afinal ela é crente. E os crentes são cheios de regras; Não faça isso, não faça aquilo. Eu não. Eu tenho liberdade para fazer o que...

Alma Escrava (interrompendo) - Fique quieta infeliz, você não sabe do que está falando. Se eu sou uma escrava a culpa é sua! Foram. os seus vícios, sua vida desregrada e sua fama que me transformaram. no que eu sou. Olhe bem para mim. Eu sou a sua alma!

Lady - Nunca! Ela é a minha alma. (aponta para a alma feliz) - Vamos diga! (alma feliz balança negativamente a cabeça)

Alma Escrava - Você adora dizer o quanto é livre, mas diz isso para convencer a SI mesmo. Lá no fundo você sabe a verdade.Você nos tomou escravas. Se fossemos livres você conseguiria ficar longe das drogas que usa para esquecer sua situação infeliz. Ficaria longe das bebidas. Até mesmo sua preciosa fama nos escraviza. Ela nos coloca em cadeias de ouro. Vivemos à sua mercê, Você vive uma fantasia, tem que ser sempre o que esperam. de você, seu verdadeiro eu está escondido no fundo do seu ser e por mais que você negue de forma veemente sabe que somos escravas e se você não fizer algo vou carregar esses grilhões para sempre!

Lady (chora revoltada) - Não pode! Não é justo!

Narrador - E a alma da Alice têm algo a nos dizer?

Alma Alice - Tenho sim quero que todos saibam como eu Sou grata e feliz, Grata pela minha salvação. Sei que não tenho que temer a eternidade. Alice está longe de ter feito de nós escravas quando me entregou a Cristo, pelo contrário, nós conhecemos através dele a perfeita liberdade. Não a falsa liberdade que as drogas, o álcool e a libertinagem trazem. Há caminhos que para o homem parecem direitos, mas o fim deles é a morte. Sou Feliz porque Alice escolheu o único caminho que conduz ao céu: JESUS.

Narrador - Muito Bem! Agora Ouvir a alma pobre.

Joseph (interrompendo) - É claro é a alma do Nestorzinho, não restam dúvidas. .É só olhar para eles e ver como combinam. Minha é que ela não é, um homem como eu JamaIs...

Alma pobre (interrompendo) - Você é surdo? Não aprendeu nada com o que foi dito aqui. Continua achando que é O que você tem que faz da sua alma o que ela é. Pois saiba homem rico que eu a sua alma sou miserável. Eu- não tenho nada! Você tem os melhores carros, as melhores roupas, até amigos o seu dinheiro compra pra você. Mas e eu? Existem coisas na vida que o dinheiro não compra e são justamente dessas coisas que eu necessito para enriquecer.

Joseph - Mas você não entende eu fiz tudo por nós. EU juntei muito dinheiro, cerquei-me de todo luxo e riqueza pensando no seu futuro, para que você minha alma pudesse descansar.

Alma Nestor - Louco e se pedirem hoje a sua alma o que tens para apresentar?

Alma Alice - De que adianta ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?

Joseph (virando-se para Nestorzinho e tirando dinheiro dos bolsos) - Olha eu tenho

muito dinheiro venda a sua alma pra mim, posso pagar e sei que você precisa.

Alma Nestor - Tolo você jamais poderia pagar por mim eu já tenho dono e dele nem todo dinheiro do mundo pode me comprar. Ele pagou por mim um alto preço. Ele entregou sua própria vida morrendo na cruz. Ouçam vocês: o que faz a alma bela não são tratamentos estéticos e sim a luz da salvação; o que satisfaz a alma não é a ciência humana. Pode-se ler todos os livros do mundo e continuar faminto de saber. O conhecimento que mata a fome do homem é conhecer a Cristo e a sua palavra. Ele é o pão que desceu do céu.

Alma Alice - O que faz o homem livre_não são os prazeres da vida, fama ou a fortuna e sim Jesus Cristo que nos libertou da escravidão do pecado. Sua palavra diz: "E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará", A verdade é Cristo!

Alma Nestor - O que enriquece a alma não são as riquezas desse mundo. A alma é enriquecida pelo amor de Deus por nós, Amor este que transforma a mais e a mais vil das almas em filhas de Deus, participantes das bênçãos e riquezas dos céus.

Narrador - Muito bem! Acho que tudo que havia para dizer já foi dito, as almas já podem ir! As almas começam a sair uma a uma. Joseph vira-se para Nestorzinho e diz:

Joseph - O que preciso fazer para que a minha alma fique como a de vocês?

Nestorzinho - Não precisa de dinheiro, poder ou fama. É muito simples entregue sua alma ao Senhor confia nele e ele tudo fará.

Bela - Mas olha a situação das nossas almas!

Alice - Bela, Cristo não morreu apenas pela minha alma ou a do Nestorzinho, Ele morreu por todos nós e ele pede que venham a ele todos os cansados e oprimidos e ele vos aliviará.

Bela - Eu quero entregar a minha alma a ele, não somente paro que seja bela, mas para que seja feliz.

Nestorzinho - Que maravilha Bela! Alguém quer acompanhá-la nesta feliz decisão?

I Fred - Eu não posso, Até que gostaria, mas como vou ficar diante dos outros intelectuais? Vão zombar de mim e vou perder o prestígio, eles não entenderiam. Fred - Eles não podem vê-Ia. É o meu consolo.

Lady - Eu também não posso. Eu... Minha alma tem razão, não posso viver sem a fama. Não consigo, mas minha vida já é pura mentira mesmo vou continuar fingindo que sou livre e feliz. Quem precisa saber?

Nestorzinho - Sinto muito por você e estou certo que Cristo também. Ele não deseja que nenhuma alma se perca.

Joseph. - A minha não vai se perder. Eu reconheço que meu dinheiro não me deu aquilo que eu mais precisava; A Paz. E vocês não imaginam como eu procurei, agora sei que nos lugares errados. A partir de hoje minha alma pertence a Cristo. (ajoelha-se e Bela o acompanha).

Enquanto Nestorzinho começa a orar Fred e Ladv vão embora cabisbaixos. Nestorzinho - senhor neste momento é com grande alegria que apresentamos a ti estas pessoas dispostas a entregar a ti suas almas. Venha transformá-las, dar a elas um novo Viver.

Bela - Entrego a ti Senhor a minha alma tão maltratada. Transforma-me em nova criatura. Transforma o meu interior.

Joseph - Senhor, de nada adianta ser rico se espiritualmente sou miserável. Venha enriquecer a minha alma com a tua presença. Dá-nos o bem mais precioso que é a tua salvação. Algo que nem todo dinheiro do mundo pode comprar.

Joseph e Bela - Somos teus ó Senhor e nossas almas também!

Alice - Hoje tem festa no céu. Porque a Bíblia diz que: "Vale mais uma alma salva do que o mundo todo perdido.

Entram as almas do Nestorzinho. a Alice e da Bela e do Joseph transformadas em almas salvas todos se abraçam felizes. De longe a alma escrava e alma faminta observam e depois vão embora chorando.

Narrador - E a sua alma como está? Será que ela é feliz? Será que tem salvação? Se sua resposta a estas perguntas for negativa, Cristo está. De braços abertos esperando para transformar a sua alma. Pra fazer de você uma nova criatura. Mas se sua resposta for positiva não cruze os braços. Não deixe de fazer Missões. Saiba que se sua alma é salva e feliz. No mundo existem milhões de almas famintas; escravizadas e miseráveis e que essas almas são preciosas para Deus.

Todos - A salvação não é só pára nós, mas também para o mundo!

(Fonte: Peça de autoria de Meire Manuel – Igreja Evangélica Assembléia de Deus).